segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lembrando Itapeva

O TEMPO PASSOU.ALGUMAS LEMBRANÇAS FICARAM.
DEDICATÓRIA...Com muito carinho dedico este trabalho á minha esposa Anice Zarif,aos meus filhos Carlos-Rogerio-Paulo e Cristina,aos meus irmãos Waine e Wanda,a todos meus parentes e todos aqueles que me aceitaram como amigo.

HOMENAGEM..minha homenagem é direcionada ao Engenheiro,Advogado e Comendador Dr.Waine Gemignani,um dos baluartes da filosofia e da filantropia em Itapeva.

AGRADECIMENTO..Meu eterno agradecimento aos meus pais Roberto Gemignani e Alzira P.Gemmignani,pelo amor,carinho,dedicação e educação que me deram.

´PREFÁCIO..Meu permissor concede-me a liberdade para que eu possa em um liguajar bem simples,descrever como conheci o que chamo de primeiro em Itapeva entre as décadas de 40 e 80.

SINÓPSE...Este livro contem dados de como conheci Itapeva como sendo o que primeiro conheci,sem qualquer mudança. Os terrenos vazios,quem morava onde,e curiosidades tais como os bailes,os carnavais,a esquina do pecado,a feira livre,o Tiro de Guerra,as quermesses,os tipos populares e outras.
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Sou apenas um saudosista exercitando a memória e VOU ESCREVENDO COMO SE ESTIVESSE FALANDO COM VOCÊ. Sobre as ruas,comento sobre o comercio,terrenos vazios,quem morava onde e comento também,sobre muitos fatos que aconteceram. Você vai ler muita coisa sobre esportes,o jardim,a raia,os bailes,os carnavais,os tipos populares,o gremio estudantil,a esquina do pecado e muito mais.Meu interesse é fazer com que você conheça como era a Itapeva que eu conheci a partir da década de 40,levando em consideração sómente aquilo que para mim foi o que conheci como sendo o primeiro,incluindo curiosidades até fins da década de 80.Estou fazendo isto,apenas para distrair-me um pouco.É cansativo,mas,você vai distrair-se.
.É interessante.Basta ter paciência.Leia um pouco por dia e se achar que esta um pouco complicado,leia de novo..VAI GOSTAR. 
Meus pensamentos regrediram no tempo e comecei lembrando
 de tudo que conheci como sendo o primeiro, não me importando com o que  veio depois,se morei num determinado lugar depois de alguem,não cito,pois,alguem ja havia morado antes e como fui o segundo,não me interessou.
Se conheci um terreno,não me importou saber o que nele se construiu. Meu interesse...sempre o primeiro . Começo escrevendo dos anos 40,vou para os anos 80,volto para os anos 60, 70,volto para os anos 50 e assim vou escrevendo um pouco por dia. Lembro me do tempo em que com muitos garotos,reunia-me do lado da Matriz na rua Sant'Ana,num espaço entre as ruas Ernesto de Camargo e Cel.Levino Ribeiro,onde raramente passavam carros,pois,quase não existiam,para jogar bolinha de vidro,rodar pião.ou jogar futebol,o que nunca acontecia aos domingos,pois,aos domingos de manhã ianos á missa,quando os meninos usavam terno branco e sapatos e meias pretos e uma boina azul.As meninas de vestido branco e tambem usavam boina.Nós pertenciamos a uma irmandade chamada Cruzada Eucaristica e lembro me do Jairo,do Cleri,do Olivaldo,eles da minha idade e as meninas um pouco mais nóvas,a Maria do Carmo Carneiro,a Sétima, a Maria Amália,a Maria Alice Lico,a Waldileia a Wanda minha irmã e se não me engano,tambem a Maria Inez Catibe.(era a época em que o padre dizia a missa toda em Latim e não entendiamos nada).
Dessa forma,tudo que vou escrevendo é um RASCUNHO mais ou menos passado a limpo. É possivel até que eu repita o que ja havia comentado antes.Nomes de pessoas que conheci ou que conheço mesmo que não tenham nascido naquele local descrito,eu cito porque sei que fazem parte  da mesma familia e no caso de irmãos,é claro que esqueço nomes de alguns.Será que você ja morou ou mora num destes lugares que descrevo ?
 Conforme vou lembrando vou escrevendo .Não se irrite com a repetição de tantas palavras tais como depois,antes,senhor,esquina,passando,lógo em frente e tantas outras.É bem possivel que voce encontre seu nome,ou o nome de um parente ou amigo. Será que você mora ou já morou em um desses lugares que descrevo ? Vá mentalizando.
2          AS    R U A S .
R   U    A                          D R .     P I N H E I R O
Entre as ruas Santos Dumont e Josino Brisola.
No inicio da Santos Dumont, havia a Santa Casa com uma enorme Caixa D'água e do lado tinha o que sobrou de uma Capélinha(capéla de Santo Antonio). Descendo e do lado esquerdo,havia o Posto de Puericultura,um posto de saúde ligado ao atendimento da criança e depois um grande terreno e do lado direito,um terreno muiito grande onde eram armados os parques de diversões e os circos.Dentre os circos,lembro muito bem do circo Irmãos Robatini,que tinha como principais atrações o Globo da Morte e o palhaço Picolino.(1954)
Entre a Josino Brisola e a Rua das Trópas(Av,Cel.Acácio Piedade),do  lado esquerdo a lateral do Grupo Escolar e   do lado direito morava a familia Oswaldo Vasconcelos,sua esposa dona Pedrina e o filho Olivaldo.
Entre as ruas das Trópas e a Jorge Tibiriçá(hoje Rivadávia Marques),na esquina do lado esquerdo,a casa de péças do senhor Lucas Vasconcelos(parece-me que hoje tem um bar,pizzaria ou restaurante,não sei ao certo). e na mesma esquina,do outro lado era  um bar. Depois  do bar morava a famila Grossi a profesora Odethe seu filho Domingos e a Maria Amália, depois, na  esquina um armazem que não sei se era Carneiro & Machado ou França&Carneiro. Do lado esquerdo depois da casa de peças um terreno,depois moravam o senhor João Belo,sua esposa dona Branca e suas filhas,uma delas era a Romana. Logo abaixo,uma casa de móveis do senhor Pinchus Dilburt,lembro o nome de uma das filhas,a Maza  minha colega de escola e depois a loja renovadora de chapéus Ramenzzoni, pois,os homens em sua grande maioria usavam chapéus e na esquina era a residencia da famila do senhor Jamil Leão Brasileiro,sua esposa dona Nice e lembro dos nomes do filhos Terezinha,Maria,Juares,Anastácia,Zé Maria e o Jamil. Eu não tenho certeza,mas,acho que hoje é um terreno vazio.
Entre as ruas Jorge Tibiriçá e Lucas de Camargo,do lado esquerdo a escola Normal e abaixo um portão de entrada para a escola Aplicação. Do lado Direito na esquina de cima,a loja de calçados Armenia e depois o cine teatro São José que além das cadeiras normais,havia uma lateral onde estavam a frisas,num segundo pavimento a geral  e num terceiro pavimento o balcão e depois do cinema o bar do Paulito,pai do Felipe(o Félo) e do Carlinhos Chueri.
Entre as ruas  Lucas de Camargo e Ernesto de Camargo,na esquina de cima do lado esquerdo,o bar Cinelandia inaugurado em fevereiro de 1967,de propriedade do Jonas Celestino dos Santos,(pai da Rosane)e do senhor Waldomiro Paulino. Esse bar desde muito é conhecido como bar do Jonas,sendo um dos pontos de referencia na cidade com um atendimento impecável e famoso pelos salgados,principalmente pelos pastéis.(é comum alguem falar que quem foi a Itapeva e não comeu pastel do Bar do Jonas,não valeu a viagem ).
Ao lado do bar,havia uma casa grande,onde morava a dona Lólinha e que alugou uma das salas para um  grupo de alunos que   fundaram o Gremio Estudantil,tendo como primeiro Presidente o Geraldo de Almeida Camargo.Mais abaixo,a papelaria  do Tito Cerione,pai da Maria Alice,minha colega de escola e uma das  minhas primeiras amigas.Depois a  loja do Beija Flor,e mais abaixo, a  loja Casa Nova,do senhor Alcino Jaber,depois a residencia do Prof Estevão e suas irmãs Cinira e outras duas gemeas,depois,a padaria  do Quinto Cavani,casado com D.Afonsa e lembro de alguns nomes de seus filhos.O Nêne Cavani,o Zé Cavani,o Alceu,o Nelsinho e o Toninho Cavani que foi o  maior centro avante conhecido na região no tempo do Esporte Clube San'Ana.
Lembro também que numa das portas,sempre estava presente o Mexe Mexe,um  buldoque,desses de cara bem feia e que punha medo,mas era bem manso.
Uma das portas da padaria era ponto de trabalho de tres  dos melhores engraxates da cidade: os irmãos Toninho e Sabiá e o amigo   em comum deles, o Cícero. Depois da padaria,o bar do Araldo Vieira,bar com  duas mesas de bilhar,depois a loja do Reducino e depois a barbearia do Salvador Pignagrande e na esquina,Casas Pernambucanas. Acho que onde era o bar do Araldo,a loja do Reducino e a barbearia,hoje é um predio residencial.  O Salvador Pignagrandi(pai do Ítalo), era um violonista que quando resolvia tocar ABISMO DE ROSAS e quem estava passando parava para ouvir. Do lado direito,na esquina com a rua Lucas de Camargo,a loja Marinho,lembro de alguns nomes de filhos,O Daula,o Silvério,o Nicácio,o Felipe,o Tácito,o Zé Marinho  a Maria Luiza e a Magali. Descendo,era  o cartório do Chico Lima só não tenho certeza se antes ou depois morava o Aroldo Hanickel  e depois era o Bar do Jorge Ponce,onde haviam seis mesas de sinuca e ponto de encontro entre estudantes. (hoje é a loja do Ezzat (Azéte).Depois do bar,uma escola de datilografia,onde o professor era o senhor Eduardo Defune e depois a barbearia do Cidonio e do Zé Ferreira.Depois da barbearia tinha o armazém do Zé Duck e na esquina era onde ele e familia moravam.(Onde foi o armazém ja foi o ponto chic.)
Entre as Ruas Ernesto de Camargo e Cel.Levino Ribeiro,do lado direito era o Gabinete de Leitura Itapevense e do lado esquerdo,na esquina,onde hoje é a Pernanbucana, acho que era o bar do Chico Monteiro e do Clibas,um bar onde o DD Juiz de Direito Dr. Gandra costumava tomar seus aperitivos. Depois ,acho que morava alguem da familia Almeida Camargo  e na esquina,um casarão onde morava também familia Almeida Camargo(acho que esse casarão ja foi demolido e parece-me que há uma farmacia bem na esquina).
Entre as ruas Cel.Levino Ribeiro e Pires Fleuri,do lado direito o Jardim e do lado esquerdo na esquina,um sobrado onde na parte de baixo era o Banco São Paulo e em cima residencia do Gerente,na época o senhor Paulo Ramos,pai do Lausito e da Carmem Cecilia e depois do Banco,era a Cia Telefonica,onde o gerente era o senhor Valentim Rossi(hoje no local há um Banco e acredito que seja o HSBC) e ao lado acho que tem a loja Colombo.Depois o casarão do Senhor Simpliciano Campolim,depois uma casa que vendia bilhetes de loteria,e se não me engano ,o dono era pai da Terezinha e descendo,o casarão da famiia Almeida Camargo,e lembro do Geraldo,Gersi,Gerson,e Gilberto. Passando a casa deles,era o Banco Mercantil cujo gerente era o senhor Oswaldo Scavassim.Na esquina uma revendedora de carros Studebaker do AmauriMoreira de Sousa e parece-me  que o primeiro comprador foi o senhor Arlindo Gomes.
Entre as Ruas Pires Fleuri e Rui Barbosa,na esquina e do lado esquerdo,parece-me que havia uma farmacia só não sei se ja era do Prof.Oswaldo Margarido, depois a residencia do senhor AlcinoBueno,lenbro das filhas Ieda e Vera,depois a residencia de um amigo meu,o Zé Roberto Kifouri,depois a pensão do Alberto Vilhena e lembro alguns nomes de filhos dele,o Luiz,oAlbertinho,o Geraldo (o Grilo) e depois dessa pensão não lembro de mais nada.
Do lado direito na esquina,morava a familia do Septimio Ferrari e lembro alguns nomes dos filhos,o Flávio,o Tinoco,o João,a Cléa,a Agnes e a Idê. Depois do hotel tinha a  casa do Lu,depois a sapataria  do Boleslau e na esquina um posto de gasolina e casa de peças do Walter Friedlander.
Entre as ruas Rui Barbosa e Cel Queiróz,na esquina e do lado esquerdo o Hotel Roma,(hoje o COFESA)(o primeiro supermercado da cidade),do lado direito a residencia da Palmira e mais abaixo a ferraria do seu Janeiro(José Alves Janeiro) a primeira pessoa a ajudar meu pai,alugando um espaço para que ele pudesse trabalhar como mecânico,que era sua  profissão.Isso em 1936,quando viemos de Marlia onde nasci e que na época  eu tinha um ano de idade.É claro que quanto ao senhor Janeiro era minha mãe que contava.(mas,na minha adolescencia eu conheci o senhor Janeiro)(ele era avô do Waldecir) Depois da serralheria havia um posto de gasolina,o Posto Gulf,dos senhores Alcino Bueno e João Pesado.Depois dessa rua, grande parte da rua Cel Queiróz,dava entrada para chácaras, era  tudo pasto.Lembro-me até da chácara do Mundico,pai do Leonidas,meu amigo.
Assim é que consigo lembrar de como  era a rua Dr. Pinheiro e que chamo  o que primeiro conheci.Pode ser que eu faça  confusão com  épocas, locais,mas,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

3           R U A                S A N T ' A N A

Entre as Ruas Santos Dumont e Josino Brisola,do lado direito,tinha uma fábrica de macarrão de Anselmo Gemignani  e do lado esquerdo um grande terreno onde eram armados os circos e parques de diverções. Este local hoje é uma praça em frente o tiro de guerra.,,
Entre as ruas Josino Brisola e rua das Trópas,na esquina de cima do lado direito,moravam or irmãos Orlando e Ivando e depois deles,tinha uma fábrica de farinha do Zóte pai da Maria Oliva e do Rei. Do lado esquerdo ,tinha na esquina com a rua das trópas a residencia  do MIguel Merege.Entre as ruas das Trópas e a rua Jorge Tibiriçá,onde hoje na esquina há um posto de gasolina,lemb ro-me que um pouco acima havia a residencia do Daula,casado com a Estelinha e foi ali que conheci o João Neto (João Leite Neto)se não me engano,sobrinho da Estelinha.Eu e ele somos amigos até hoje.
Entre as ruas Jorge Tibiriçá ,hoje Prof.Rivadavia Marques Junior eLucas de Camargo,na esquina de cima e do lado esquerdo,morava a familia Moraes,os pais da Odila e da Odarli,da Osni e do Outubrino(hoje no local há um posto de gasolina) e na esquina opósta,era o armazem do Sizefredo,pai do Sise e na esquina ao lado tinha uma pensão da familia Kupper acho que de parentes de um garoto,o Azor.Depois dessa pensão,parece-me que morava o Luizinho Duck,depois dele o Prof.Chiquinho Margarido sua esposa D.Meninha e os filhos Toninho Margarido(o grande Maestro),o Quico o Luiz Mario e parece-me que tinha uma menina,cujo nome esqueci e logo na esquina era a loja do Jorginho Felipe.
 Depois do armazém do Sizefredo,só  lembro que na esquina com a Lucas de Camargo e do lado esquerdo,tinha a barbearia  do Ditinho e na esquina opósta,era o armazem do PACO e depois uma fabrica de sacos onde o Toninho Mancebo era o guarda livros.Na esquina do lado,(ja citei) a loja do Jorginho Felipe,lembro dos filhos,Dide,Cida,Teresinha,Déca,Irene e na esquina em frente tinha uma casa,onde numa das salas,o Prof.João Soares,dava aulas para alguns alunos que iriam para a quinta série.Eram aulas de admissão ao ginásio.(como se fosse um vestibular).
Depois só  lembro da torrefação de café  dos irmãos Carneiro.Era o café Carneiro e na esquina com a Ernesto de Camargo,morava a dona Leonor,minha professora de segunda série.
Depois da fábrica de sacos,morava o Jorge Ponce e familia e lembro do filho dele,o Hélio,depois morava o senhor Elias Felipe e na esquina,era o Clube Operário. Entre as ruas Ernesto d Camargo e Cel. Levino Ribeiro,do lado esquerdo era a lateral da Igreja Matriz  e do lado direito,só  lembro que na esquina tinha o Bar do Kamel Demétrio,que vendia picolés de gelo. Entre as ruas Cel.levino Ribeiro e Pires Fleury,do lado esquerdo era o jardim e do lado direito,na esquina de cima,havia uma casa muito grande,onde morava a familia Marques,o senhor Rivadávia,sua esposa dona Edite e lembro de alguns nomes dos filhos: O Rivinha,o Higino,a Iris,Ivis,Isis,Iuca e Olivia.( no lugar dessa casa,hoje há um terreno vazio)(hoje é agosto de 2.012). Depois da casa deles era a residencia do Dr. Santo Machado,sua esposa D.Eurica(prefessora) e as filas cujos nomes esqueci.Descendo um pouco,tinha uma casa de madeira onde morava um amigo meu,o Mario Farias,um garoto que estudava num seminário em Sorocaba.( hoje nesse lugar é uma loja e acho que o nome é Cybelar)Depois era uma outra casa de madeira,depois um retratista ( nessa época não se falava fotógrafo)e depois a tipografia do Jornal  O Tempo de propriedade do senhor Átila Bonilha (nesse local hoje tem  uma financeira)(acho que é isso SICRED)( a gerente é minha sobrinha,a Silvana casada com o Kimiuke)



 depois,morava a familia Moreto e lembro do Pedrinho e do Celso.(HOJE É UMA ÓTICA). Na esquina morava a familia Antunes,o senhor Aparico Antunes sua esposa e lembro nomes dos  filhos:se não me falha a memória,o Altair,Ari,Laerte,Luci,Joana e a Cidinha.
Já na esquina,iniciando a rua Martinho Carneiro,do lado esquerdo era residencia da familia Defune,onde numa das salas,o Carlos Defune dava aulas de datilografia e na esquina do lado direito,tinha um casarão onde morava Dona Siforoza e o Leoncinho,só não me lembro  do parentesco entre eles. Depois ,mais ou menos no meio  do quarteirão(expressão usada na época) e do lado esquerdo, lembro que morava o senhor Beliziário Viana e familia e  lembro  do Roland.(hoje no local há uma clínica e um estacionamento). Depois da residencia do senhor Belizário,morava o Ari do Tico o Pedrinho do Tico,uma senhora que acredito casada com um deles,o Zé Ernesto e havia também uma menina que era irmã do Zé Ernesto. Em frente e um pouco mais abaixo, morava o senhor ZUZA,pai do Ernesto(Ernestão) (acho que no local,hoje há uma clíica e um estacionamento eu e ).Nas duas esquinas,do lado esquerdo era um  hotel e do lado   direito,o consultório dentário do Dr.Péricles. Entre as ruas Rui Barbosa e Cel.Queiróz,só  lembro que na esquina da rua Rui Barbosa e do lado  direito,morava o senhor Isaltino,gerente da Coletoria e lembro de sua filha a Elzi . Nesse quarteirão só  lembro que  mais ou menos no meio  morava o senhor Celso Magalhães e familia,pais do Francisco e do Celso(Arma)(alma)e quase na esquina com a Cel.Queiróz,  moravam meus avós,Anselmo e Maria Cristina e na  esquina e do lado direito,morava a Maria Batalina,uma senhora que criava gatos e diziam que tinha mais de quarenta.
Assim é que  lembro da rua Sant'Ana e Martinho Carneiro como sendo o que primeiro conheci e é  claro que possivelmente  faço  alguma  confusão com época,locais, mas é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.



4           R U A                A N T O N I O      P R A D O.



Esta rua hoje é a rua Mario Prandini.
Entre as ruas Santos Dumont e Josino Brisola,do lado direito,havia um terreno muito grande com muitos arbustos e do lado esquerdo,tinha uma sequencia de casas de madeira,cujo local era conhecido como ZONA e na esquina,um bar chamado BAR DA TOMAZINA. Até a rua das trópas,do lado direito era a lateral do Grupo Escolar e do lado esquerdo só terrenos vazios.Da rua das Trópas até a rua Jorge Tibiriçá, do lado esquerdo,lembro da pensão do Zé Trindade pai do Alceu e depois a residencia do senhor Sizenando e na esquina de baixo,a residencia  do senhor Zé Lico e lembro de sua filha a Alice.Do lado direito,na esquina da rua das trópas,morava a familia Garcia,lembro do Zé,do Aristeu(bóbrinha) e da Rita
Entre as ruas Jorge Tibiriçá e a Lucas de Camargo,lembro que mais ou menos no meio do  quarteirão,morava o senhor Xandico,pai do Goldsmim.Do lado esquerdo, onde terminava a rua Lucas de Camargo,havia uma casa,que não sei dizer se era a Prefeitura ou uma sala alugada por ela,só lembro que era um local onde eu e muitas pessoas iamos pegar vales para compra de açucar mascavo,um açucar bem escuro e isso acontecia logo após o término da segunda guerra mundial.Nesse local hoje,parece-me que ha um posto de gasolina.Do lado direito e na esquina de cima da rua Lucas de Camargo,tinha uma loja chamada loja Iared,que vendia chapéus e botinas,uma loja muito procurada por pessoas que moravam nos sitios.Na esquina opósta,morava o Prof.Zézinho Ferrari(José Vasques Ferrari) e lembro de suas filhas Deisi e Egleide. Depois da residencia dele,havia um posto de saúde,onde o Chéfe era o Dirceu Sá Lima.(o grande ponta direita)Depois do posto era a residencia do Dr.Cãndido e familia (ele médico) e lembro dos nomes de seus  filhos,o Antonio Celso,a Maria do Carmo e a Beatriz( a Triz) e na esquina com a Ernesto de Camargo e do lado direito era o armazem   do   Shigeo Yassuhara.(acho que hoje nesse local,há uma imobiliária, a IMITA).Depois do local onde se comprava açucar mascavo,era a residencia do Sandro Gianoti,sua esposa Dona Carolina e os filhos Weber, Wanher,Wey e Walfrido.( o Sandro era alfaiate)( o  Wanher na década de 80,foi prefeito de uma cidade também chamada Itapeva e creio que é uma cidade mineira).Depois da residencia dele,morava o Salomão,um retratista(na época não se falava fotógrafo),pai do prof.Antonio Felipe, professor de desenho e um grande caricaturista(era conhecido também como BÉCHO)que era o pai  do Antonio Hamiltom,do Jony e se não me engano,o nome da menina é Sonia. Ao lado era a residencia da familia Muzzel e lembro bem do meu amigo Lisias.
Depois,só  lembro que na esquina com rua Ernesto de Camargo e na parte de  cima e do lado esquerdo,tinha um açougue,do pai do Jaime.Entre as ruas Ernesto de Camargo e Cel.Levino Ribeiro,lembro que morava uma senhora que trabalhava na escola e na esquina do lado esquerdo,tinha uma casa de conserto de rádios  do Senhor Itamar e do lado oposto,havia um  grande sobrado, que era a residencia do senhor Alfredo Moreira de Souza,e se não me engano,o nome de sua esposa era Adalgisa,mas lembro dos nomes dos filhos,o Amauri,a Almeri e a Alcari.Na esquina opósta era a residencia do senhor João Primo.Depois,uma vidraçaria,( acho que era do Eli  Gorski ) edepois a residencia da dona Pinda(costureira).Do lado esquerdo,lembro que havia o açougue   do Joviniano e depois a residencia de um senhor que era fiscal de rendas,mas,lembro bem de suas filhas,a Carlota,a Zulmira e a Regina e tinha também um garoto,o mais novo,mas, não lembro o n ome dele.
Depois havia uma Capélinha, conhecida como Capéla de Santo Antonio.Essa Capélinha tinha uns 3 ou 4 degraus,que  vinham até a calçada e nesses degraus,era comum encontrar num domingo  a tarde,dois amigos conversando:Roberto Gemignani e Zico Campolim.(acho que isso data de 1.951 ou 52). Na esquina era a residencia do Zico.Lembro de alguns nomes de filhos deles,O(Antonio) Tonho Campolim,a Maria Tereza a Russa(não lembro o nome dela) e nomes dos outros irmãos eu não lembro.
Da rua Fires Fleury até a rua Rui Barbosa,não  lembro de nada do lado direito,e do lado esquerdo,lembro que morava o senhor Alexandrino Moraes e depois dele,era a residencia do senhor Diógenes Pimentel,e lembro das filhas,Maria Fortunata( a Filhinha)a Maria Enid, mas não  lembro dos nomes da outra ou outras. Na esquina com a rua Rui Barbosa morava o Senhor Alexandre Chueri e familia,pais do Léo e da Zezé.Em frente havia uma casa onde o meu irmão nasceu(1941) e na esquina um galpão muito grande dividido em duas partes,onde na parte bem maior era a fábrica de fios de seda e na parte menor,era oficina mecânica do meu pai.(quanto mais escrevo,vou falando,Eita memória boa ).
Na esquina de baixo era o armazém do Militão e depois a residencia do Senhor Marino,e lembro de sua filha a Dircinha.Na esquina do lado do Armazem do Militão,morava o senhor Vicente Pereira.
Quanto a rua Antonio Prado,hoje Mario Prandini,pode ser que eu faça confusão com locais,época ou nomes,mas é que o tempo passou e só algumas lembranças  ficaram.

5       R U A         C E L .     C R E S C Ê N C I O

Vindo da parte alta da cidade,antes de chegar na rua Santos Dumont,e na esquina com a Cel.Crescêncio,havia um bar,o bar do Felicio,pai do Caetano e de um outro que era conhecido como FERÓIS,apelido dado pelas crianças que não gostavam dele,pelo fato de estar sempre irritado com elas.Depois desse bar,só me lembro que na esquina com a rua das trópas e do lado direito,havia a tinturaria do João Costa,lembro de sua esposa dona Lourdes e dos filhos Zando(GRANDE PONTA DIREITA),Zé e Benedito,este mais conhecido como Biqueira.Depois a delegacia de policia,depois a farmacia do Pismel e descendo um pouco,a residencia da familia Gretz e na esquina a alfaiataria do Vilela.Dolado esquerdo,antes da rua Josino Brisola,morava o Senhor João de Deus ,sua esposa dona Elza e os filhos Wilson e Orlanda,meus primeiros amigos(parece incrivel,mas,lembro bem deles e eu devia ter mais ou menos 4 ou 5 anos,a mesma idade deles.) e um pouco antes da casa deles,morava a D. Vardu. depois morava o soldado Geraldo(gerardão),na esquina com a rua das trópas,era a cadeia,mais para baixo a residencia do seu Oraci,que era  funcionário do Grupo Escolar e na esquina com a rua Jorge Tibiriçá era o bar e sorveteria do seu  Catibe,pai da Maria Inez Catibe,que era amiga da Wanda minha irmã,da Zilá e outras meninas.Lembro tbm que ali por perto moravam o Roque Ribeiro e seus irmãos,o Decio a Estela ...Entre as ruas Jorge  Tibiriçá e Lucas de Camargo,na esquina e do lado direito era  um armazem de secos e molhados,a Casa Bindú,cujo proprietario morava ao lado.Na esquina opósta,tambem havia um armazém.Do lado esquerdo,só  lenbro da residencia do Oswaldo Vasconcelos,sua esposa dona Pedrina e dos filhos Olivaldo(meu grande amigo de infância ,de adolescência e de juventude e companheiro no Tiro de Guerra)e Maria Amália.Na esquina era a padaria do Rotiliio Faschetti. Do lado direito ,tinha o bar do seu Hipólito,lembro de sua esposa dona Nega e lembro  dos filhos,o Cori,a Zilá e a Beatriz.depois,a residencia do Dr.Penido,promotor público e da dona Terezinha sua esposa e do filho Artur Jorge.logo abaixo,morava o Dr Zizi Piedade(Epitácio Piedade) advogado,sua esposa dona Ritinha e os filhos  e lembro  do Lais,da Neobe,do Samuel e da Neusa.Ao lado,eu morava com meus pais e na esquina a familia Turqueto e lembro  do Lais,do Luiz Alberto,da Maria Luisa e da Lenita. Entre as ruas JOrge Tibiriçá e Lucas de Camargo,na esquina e do lado direito,era a residencia do Dr. Demetrio(médico),sua esposa dona Nice,minha professora na terceira série e a filha Nicinha,depois      e ra a residencia da familia Rolim.O seu Tonico e o  filho Ciro,veterinários muito requisitados.Lembro dos nomes  da Juliana e da Maria José,filhas do Ciro.( eu lembro queo Quincas Mattos morava ali perto,mas,não sei onde)Depois da Casa do Ciro,era a residencia do Nego Branco,não me lembro do nome da esposa dele,mas lembro das filhas  Waldilea,e da Lucia.Descendo,a residencia do meu professor de trabalhos manuais o prof.Hugo Belezia,sua esposa Marina e lembro do nome do filho Huguinho,mas da irmã não consigo lembrar e na esquina,era a residencia do Dr.Coelho(médico) e familia e lembro bem da filha deles a Véra.
Do lado esquerdo,depois da padaria do Fascheti e na esquina,morava o senhor Possidonio,pai do Caçula e logo depois,o açougue do Julio de Abreu.Não consigo lembrar  qual o laço familiar entre ele , o Jandir e o Lolé,mas sei que algum parentesco havia.Nessa época,toda carne era cortada em cima de um CEPO,UM PEDAÇO GRANDE DE TÓRA APOIADO POR 3 OU 4 PÉS.(lembro bem do seu Ernesto que trabalhava nesse açougue)(isso na época de 40,mas,são sei precisar o ano) Depois da residencia deles, que era ao lado  do açougue,lembro da residencia do prof. Otavio Ferrari,pai do Reinaldo,do Tavinho e do Armandinho. Na esquina,era a séde do Tiro de Guerra,acho que isso em 1951 ou 52.  O instrutor era o Sargento Amado,pai do Léo.Na esquina opósta, se não me engano,morava o Zinho,que tinha fazenda no Guarizinho ou  na Caputéra.Depois era a residencia  do Quinco Marques e na esquina com a Cel.Levino Ribeiro a farnácia dele.(acho que hoje,no local há uma casa de lanches). Na esquina em frente era a pensão Belo Horizonte.Entre as ruas Cel.Levino Ribeiro e Pires Fleuri,só me lembro  da residencia do Hortencio Pio e familia,pais do Honorato,do Lazinho da Anita,da Horencinha que era na esquina com  rua Pires Fleuri e do lado esquerdo..Na esquina opósta,era o Hotel Calado,do seu Manoel,pai da Neusa e do Nato.Na outra esquina e do lado direito,morava o senhor Ubirajara,pai do Aderbal. Entre as ruas Pires Fleuri e Rui Barbosa,lembro que do lado esquerdo,morava o Rubens Ribas,sua esposa Virginia(grandes amigos) e lembro me dos nomes  dos  filhos deles,o Durval,o Ioio(Rubens Filho) a Ida,a Doroty e a Judy.Um pouco depois era a  residencia do Dr. Cássio (médico)um dos quatro da cidade.Lembro da Vera sua filha.Na esquina,morava um professor que foi diretor de escola,não lembro o nome dele.Depois,só lembro que mais ou menos no meio do quarteirão ,m orava o senhor Aristideds Chevalier que fazia peão.(parece-me que antes ou depois,e se é na mesma época,o Romeu Gemignani,tinha uma torrefação).Do lado direito da rua, em frente o hotel Calado morava o Nenzico,um mecânico de mão cheia,depois,havia uma funerária e depois a residencia do Seu  Ribeiro e sua esposa dona Mariquinha.Lembro dos filhos Toninho e Edméia.Um pouco antes de chegar na  esquina,morava o Nelson da Muséca,sua esposa dona Nini e os filhos Nelsinho e Nivea.e na esquina,morava o senhor Sulpicio Mendes,mais conhecido como Fio Mendes e familia. Ele  foi jogador de  futebol,e seus filhos também e todos eles craques,o Netinho,o Nicandro,o Ito,o Hugo e o Zé Henrique. Entre as ruas Rui Barbosa e Cel. Queiróz e na esquina e do lado direito,morava o senhor Salvador de Melo,um senhor alto,magro,sempre de terno e gravata,usando cavanhaque e tido como um homem de  muito respeito e elegancia.Lembro alguns nomes dos filhos: o Hélio.o Alaor,a Dirce,o Vergilio,a Anete,a Maria Luiza.
Da rua Cel. Crescêncio, pode ser  que eu tenha feito alguma confusão,com locais de moradias ou com  épocas,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

6          R U A            O L I V I A       M A RQUES

  Tenho na lembrança,que na esquina com a Josino Brisola,tinha uma armzém do casal Toninho e Cida,um pouco antes acho que morava a familia Castro, ao lado morava um casal cujos nomes não me lembro,mas,acho que são os pais da Renata Libois e antes ainda,morava a Laurinda filha da dona Merendina.Descendo o armazem e passando a esquina e um pouco mais abaixo e do lado direito,morava o Lauro Brisola e familia,ele avô do Laurinho Brisola.O senhor Lauro trabalhava na delegacia e era o responsavel pela autorização de carteiras de habilitação. Nessa época,para fazer o exame,além do que se pede hoje,existia um quadro de madeira pendurado na parede com diversas peças de carros.(1.954)(foi onde adquiri minha primeira carteira de habilitação.O examinado tinha que saber  pelo menos  nomes de algumas peças.(eu trabalhava no balcão de vendas de peças da Chevrolet,eu e o Pedrinho Saúde). Descendo,e do lado direito,era a residencia do Dr.Nei Cuiabano efamilia,logo depois da rua das trópas e seus sobrinhos,o Palmiro e o Olimpio que eram meus amigos.Em frente a casa dele,morava o Jarbas,o melhor goleiro da região no tempo do famoso Sant'Ana. Na esquina com a rua Jorge Tibiriçá,(rua Rivadavia) tinha uma padaria do lado esquerdo,acho que era do pai da Lucia,casada com o Luiz Celso  e na outra esquina era a residencia do senhor Sangre,amigo do meu avô. Na esquina de cima,tinha um predio onde morava o Osvaldinho Menoni e familia.  Descendo e do lado direito,era o sabradinho do Nho Rico e em frente,morava a Dona Mulata,(esqueci o nome do marido dela),mas,não esqueço  do meu grande amigo João Antonio,que serviu o Tiro de Guerra comigo,lembro me do Wadinho e da Jesus. Ah...lembrei o nome do marido dela (Placidio)Na esquina com a rua Lucas de Camargo,do lado de cima e a esquerda,tinha uma padaria e do lado direito,se não me engano era o bar do Calimério.Ah !..eu lembro que depois da casa da Dona Mulata,morava o Flávio.Onde foi ou é ainda o armazém do Zé Campolim,não sei o que havia ali,mas sei que na esquina de cima era uma  sobrado. Em frente o armazem, era a sapataria do seu Manoel,pai do Alssir e do Manéco. Parece-me que depois do armazem do Zé Campolim,morava a familia Fogaça,O Zé Cacau, a Rita(não lembro bem se era nesse lugar)e   na esquina  era a residencia do Dr.Érico Pimentel(1979).Na mesma esquina e do lado esquerdo  morava um dentista cuja filha a Jurema,era minha colega de escola.Passando a rua,tinha o Clube Operario(acho que o Ziza era o presidente(pai da Ana Andrézia e acho que o nome do irmão dela é  José Vladimir) e na esquina com a Pires Fleury tinha um sobrado,onde moravam a Brígida e o Enhover.(Eisenhower). Tenho a impressão,que na esquina com a  rua Pires Fleuri, em frente esse sobrado ,era a Casa da Lavoura,cujo chefe(era assim que era chamado) era o Itamar e um pouco abaixo,um casal com duas filhas,mas não lembro do nome delas.Ainda descendo e um pouco abaixo e do lado direito,morava o Gerson Margarido e familia,depois,morava o Valentim Rossi e familia,pais da Wanda,do Walter e da Aida.Na esquina e do lado direito,morava a familia Piedade,lembro do Acácio e da Lia e da Leila.Na esquina e do lado direito,morava a familia Carneiro, João Rios Carneiro(Jangóte),o nome da esposa não  lembro,mas,lembro bem da Zita,que foi casada com o Felipe Marinho,e que foi prefeito e lembro da Maria do Carmo Carneiro,minha amiga de infância,cuja amizade ainda mantemos.Ela casou com o João Nicolau Mendes,o Góte,pais do Luiz Fernando ,da Viviane e da Luciane .Das minhas amizades de infância,aquelas que nunca  esqueço,embora elas fossem mais novas que eu,lembro da Waldileia Janeiro,Maria Alice Cerione,Maria do Carmo Carneiro,e dos meninos, eles da minha idade,OLivaldo Vasconcelos,Artur Jorge,Cori e tantos outros,que se por caso um deles estiver lendo que me perdoe,pois,eram muitos.(são amizades que começaramem 1.945) na escola APLICAÇÃO.....Continuando; na outra esquina e do lado direito,morava a Nize Ribeiro e seus pais.e na esquina do lado esquerdo,morava a familia do senhor Toniquinho.Bem mais abaixo e na esquina do lado direito,na descida para o campo de futebol,morava a familia do Ivo,casado com a Madi,pais do Renato,da Adriana e se naõ me engano o nome do outro irmão é Elizeu....Não é facil lembrar como eu gostaria,mas,mas,tentei e escrevi ,embora acredite que tenha feito alguma confusão com moradias e claro que nem sempre,os nomes de filhos citados,significa que eles tenham nascido no local,pois,com o que me preocupo é o que conheci primeiro....Outra coisa...lembro que a rua Olivia Marques foi a primeira ou uma das primeiras ruas da cidade a ser calçada com paralelepípedos,cujo engenheiro responsavel era o  Dr. Agnelo.(eta mémoria mais ou menos boa.) Se fiz alguma confusão,sei que é compreensivel,pois,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.


7         AV.     C Â N D I D O      R O D R I G U E S


Essa rua,tinha inicio na rua Floriano Peixoto e ia até a estação ferroviária. É claro que como todas as outras ruas,também não tinha calçamento.Mas veja como era essa rua,na época a que me refiro(1.945)...Também,não vamos exagerar,não faz tanto tempo assim. Na esquina com a rua Floriano Peixoto e do lado direito,morava o Dr.Aparicio,dentista e depois da residencia dele,até a praça da Bandeira,não havia nenhuma casa,era tudo campo aberto com muitas árvores pequenas e de tamanho médio e muito capim(aquele tipo onde certos passarinhos costumam ficar pulando e gritando Tsiu..Tsiu..) e também muito bambú,muitos passarinhos,tais como coleirinha,canário,pintassilgo e também com alguns pés de marolo.Não havia a casa do Dr.Esperidião,nem a do Nicacio,nem o correio,nem onde foi ou é a cooperativa dos triticultores,nem a sorveteria,nem a residencia onde morou o Dr.Jamil Defune,nem a residencia do Dr. Ricardo,muito menos a  loja do Orlando,nem a farmacia,é isso mesmo era tudo campo e  do lado esquerdo,a residencia do senhor Roberto Butzer em construção  e depois a casa do Senhor Moisés e familia.Lembro dos filhos deles,meus grandes amigos da adolescencia, o  Ivan e o Éd, e lembro também da irmã deles, a Ivete. Depois disso,só havia árvores e mato e onde hoje estão a Prefeitura e as Casas Bahia,era tudo banhado com muitas pedras.É isso mesmo.Era só banhado.Mas veja só..Um homem foi por seus amigos,taxado como doido,pois,resolveu  iniciar uma construção na esquina da rua Cel.Levino Ribeiro Com a Av. Cancido Rodrigues,na parte de baixo em (1.945).Eu não sei o que existe ali hoje em dia,tenho a impressão que bem na esquina ,tem uma loja de 1,99  e,á direita tem um posto de gasolina(Posto do Zula). Esse homem que resolveu construir no banhado,era o meu pai.(ROBERTO GEMIGNANI).ele trouxe de São Paulo,seu cunhado,o Antonio Rocha e ali iniciou a construção da primeira concessionária de carros e caminhões da General Motors do Brasil,para vendas de carros e caminhões da linha Chevrolet.Mais á frente havia um terreno grande com um grande barranco,onde era a residencia do João Tambor,um homem que de vez  quando passava carregando um tambor e por isso ficou com esse apelido.Depois da residencia dele,ao nivel da rua o senhor Ploglistch construiu sua casa e uma oficina para estofamentos de carros.Um pouco mais á frente morava o João Calabresi,conhecido como Calabreis e que na frente da casa,não havia calçada e passava um riacho em frente.(aquilo que a gente chama de esgoto a céu aberto). Bem para frente ,na esquina do lado esquerdo era o bar do Dudu(acho que em 1946 ou 47) e do lado direito era a residencia do Amadeu Knapp e familia e lembro dos filhos Maria Isabel e Marcio.O Amadeu,construiu sobre a carroceria de um caminhão,uma máquina de bater feijão,mas, o mais interessante é que ele contruiu um foguete no mesmo formato desse que se ve hoje e dizia que iria para a lua e diziam que ele chegou a levantar meio metro,e por isso era chamado de lunático.Depois disso,lembro do Armazem na esquina em frente o bar do Dudu,depois lembro de uma biquinha,depois o cemitério,depois a casa da dona Ernestina(uma das lavadeiras muito procurada), e depois a estação ferroviária.É possivel que eu faça alguma confusão,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.
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8           R U A        T O L E D O    R I B A S      .

Minha memória só registra que nessa rua havia o  Asilo São Vicente de Paula e assim mesmo não tenho muita certeza.


R U A           S A N T O S      D U M O N T .


Esta rua e outras que descrevo a seguir,são as que chamo de transversais e sempre comento no sentido Rua D.Olivia Marques,Dr. Pinheiro.
Entre as ruas D.OLivia Marques e Dr. Pinheiro e do lado direito,no sentido a que me refiro,mais ou menos no meio da quadra,morava o Marçal que era o encanador na cidade,e acho que era o único,pois,só se falava nele quando o assunto era encanamento . Lembro que entre a Dr.Pinheiro e a  Antonio Prado(hoje Mario  Prandini) era a Santa Casa,com um grande muro na frente e apenas um portão de ferro.Era administrada por freiras,tendo como Madre Superiora a Irmã Ernestina e lembro do enfermeiro Edwirges Serapião.Sobre essa rua,é só o que minha memória registrou.

         R U A    J O S I N O       B R I S O L A.

Sempre no sentido  Ruas Olivia Marques Dr. Pinheiro,antes de chegar na Cel.Crescêncio,do lado direito,morava o Zabé e depois da casa dele, o Zico e famila,pais da Lais e depois,havia uma fábrica de bebidas do Carrito que fabricava Capilé,um refrigerante igual groselha só que era amarelo.A esposa do Carrito chamava-se Luiza e os filhos, Walter e  Wando .  Em frente morava o Zé Mendes e o Góte com seus pais.Lembro também,que antes de chegar até a Rua Olivia Marques,havia uma chacrinha,onde morava o senhor Waldemar, sua esposa dona Jandira e os filhos Wiliamar,Weismar e Jandimar.Lembro ainda que quase no final da rua,quase perto do asilo,morava meu tio Arlindo,sua esposa tia Zezé e meus primos Ailton,Zélia,Aline e Orlando.Entre a residencia deles e o asilo,do lado esquerdo havia um terreno muito grande e do lado direito,em frente  esse terreno,tinha uma fábrica de farinha,do senhor Flausino Antunes, e parece-me que ele e a familia moravam ao lado.Lembro dos filhos Célia,Zé,Orlando e o Flau.O  Orlando(meu grande amigo) a que me refiro,foi Vice Prefeito.É possivel que eu faça  alguma confusão com locais,ou que misture épocas,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.


R U A            E R N E S T O       D E      C A M A R G O


Sempre no mesmo sentido,vindo da rua Olivia Marques para a Dr. Pinheiro,no começo da rua,um sobrado tendo na parte de cima a residencia e na parte de baixo a sapataria do Senhor Felicio Tortelli.Não lembro nomes dos filhos,mas,do Nelson Tortelli,eu só tenho que lembrar,pois,na infancia,estavamos sempre na rua Sant'Ana de manhã,jogando bolinha de gude e ele era muito bom nisso. Em frente, um chafariz,disso me lembro desde 1.945. Era o chafariz Frei Ponciano , cuja água era um pouco saloba(salgada). Ah....antes da residencia dos Tortelli,havia  na esquina uma casa bem velha.Depois da residencia dos Tortelli,morava o Major Ricardino e um pouco adiante e do lado esquerdo morava a dona Peluche e seus filhos Arnaldo e Sidnei.Depois deles,moravam o Alceu o Djalma e o Tostão,todos jogadores de futebol.Uma vez,um time do Rio de Janeiro,e se não meengano o Botafogo,o técnico deste,tentou por todos os meios levar o Tostão que só não foi,porque a familia não deixou.Se não me engano,em frente tinha um armazém do Matias Machado,e eu tinha muita amizade com o filho dele,o João do Carmo Leite,(o nenê Guaiava). Entre as ruas D.Olivia Marques e Cel. Crescêncio,do lado esquerdo,morava a familia Monteiro,lembro do Lauro,da Geni e da Mari.Entre as ruas Cel Crescêncio e Sant'Ana, do lado direito,morava o professor HUmberto, e  em frente a casa dele,havia uma casa que tinha um pequeno portão de entrada  e eu ouvia falar que alguns homens ali se reuniam  a portas fechadas. O comentário,éra  que ali era uma Tal Maçonaria.Os homens que ali frequentavam eram chamados de Maçons.Essa casa,mais parecia uma capélinha. Em frente essa Maçonaria, era o clube 13 de Maio. Certa vez,dois jogadores de futebol do São Paulo Futebol Clube,vieram a Itapeva,sendo que um foi homenageado do Gabinete de Leitura(Itapeva Clube) e o outro no Treze de Maio.O que foi homenageado no 13 de Maio,era o Leonidas,o inventor da chamada bicicleta.Na esquina com a rua Sant'Ana morava a D.Leonor e na outra esquina era um sobradinho. Passando a rua,a esquerda era o clube Operário onde havia um rinque de patinação e a direita ,os fundos na Matriz e na esquina o Itapeva Clube.Nas outras esquinas Casas Pernambucanas e em frente não lembro se era bar ou quitanda.Depois,só me lembro que do lado esquerdo Morava alguem da familia Camargo  e na esquina com a Antonio Prado,do lado direito,morava o senhor Jango OLegario e sua esposa  senhora Durvalina,professora con hecida como dona Durva.Do lado esquerdo,no sentido de quem vem da Mario Prandini,um pouco antes da Av Candido Rodrigues,havia um açougue do Gigio Turiani,pai do Sergio e do Leonidas. Não sei dizer se antes ou logo depois,morava o Juca Severino.É assim que tenho na lembrtaça sobre essa rua.É possivel que eu faça alguma confusão com época ou nomes,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.



R U A        C E L.       L E V I N O     R I B E I R O

Voce sabe que eu descrevo o que conheci como sendo o primeiro que conheci.Se voce mora numa casa descrita e não cito voce,é porque na época a qual descrevo,voce não morava nesse local. Vindo no sentido Rua Olivia Marques para a Dr. Pinheiro,lembro onde morava o senhor Ismael e familia,pais do Ismaelsinho e ao lado era a residencia do senhor Durval Ribas e familia, pais do Rubens Ribas e da Rute,estes pais do Rubens Antonio,do Armandinho que foi Prefeito,da Rose e da Regina.Na esquina com a rua OLivia Marques ficava a Casa da Lavoura(já descrita).Passando a rua,havia uma pensão, a pensão BELO HORIZONTE e creio que o primeiro dono foi o João Proença,mas,mesmo assim tenho duvidas se foi ele ou  se foi o João Coelho.Nessa pensão,tinha uma mesa redonda,cujo centro era giratório.Depois da pensão moravam o senhor Durvalino Machado e familia, e lembro dos filhos Tonico,Elza,João Wilson,Nelson.Depois deles, morava o seu Ribeiro,sua esposa dona Mariquinha e os filhos Toninho e Edmeia.Logo depois,era a residencia e do seu Ioio Landi,que na sala da frente tinha uma barbéária e ele também era violinista e tinha alguns alunos.( Acho que no local hoje esta sendo construido um hotel).Já na esquina com o Jardim,era a residencia do Senhor Rivadávia Marques.Como em toda cidade,no jardim também tinha um ponto de taxi e lembro do Bruno Moreto,Zé Trindade,Góte(pai da Marili),Braz Margarido e um outro cujo nome não lembro,mas lembro de suas filhas que estudavam na mesma escola que eu. A Nerci e a OLinda.Na outra esquina do jardim era o Banco de São Paulo e depois, a padaria do Kassemodel,onde eram feitas bolachas de mel  um pouco maior que as normais e muito procuradas.(nesse local,hoje é o Papelão)Passando a rua,havia um terreno do Pedro Mascavo e depois morava uma senhora que usava calças compridas e por isso era conhecida como MARIA HOMEM.depois, uma grande casa de madeira,com degraus e enormes inchus de vespa.(hoje no local tem um clinica)(acho que da filha do Ezzat).Passando essa casa,morava a familia Moura,pais do Guaraci e do Mouraci.Na esquina uma casa onde um professor dava aulas de admissão ao colegial para muitos alunos.Agora,vou voltar no inicio dessa rua,descrevendo tudo do que lembro,mas,agora do lado esquerdo.Entre as ruas Olivia Marques e Cel. Crescencio,morava a famila Vasconcelos,pais do João Santana.Eu não conheci todos o filhos,mas pelo que ouvi falar,eram vinte um. O joão Sant'Ana,também comhecido como João do Béco era um grande poeta.Quando jovem abandonou os estudos.Mais tarde voltou a estudar e se formou no mesmo ano ,professor e contador. No dia da formatura,durante o baile ele sentiu-se mal e foi embora. Não se sabe  o que aconteceu,mas,infelismente ele faleceu nessa noite. .Na esquina com a Cel. Crescencio,tinha a farmácia do Quinco Marques,depois a relojoaria do Atlio Gatti.Ele sua esposa dona Marilia eram pais do João Luiz.   Ela era professora.Logo depois,era o armazém do senhor Rivadávia Marques e na esquina,onde hoje é o Santander,era a sorveteria do Kamel Demétrio.Depois a Igreja e na esquina com a Dr. Pinheiro o casarão da familia Almeida Camargo,um pouco mais abaixo a residencia do casal Marcos Braganick,a residencia do dono da Casa Bidú(tenho a impressão que é hoje a Auto escola 20 de setembro do Diógenes(meu grande amigo) e na esquina,o sobrado da Familia Alfredo Moreira de Souza.Passando a rua Antonio Prado(hoje MarioPrandini),na esquina uma loja de consertos de rádios do Itamar,depois a residencia da Dona Ismenia e depois a residencia do Floriano casado com a Lucinda,mais abaixo, tinha uma casa velha,onde morava a dona PINDA, a octureira mais procurada da cidade e depois, a familia Resende,não lembro do nome do casal,mas,lembro da Teresinha,do Zéquina e do Toninho(este que me desculpe,mas todos o conhecem por Toninho Zebra)( eu tenho dúvidas se quem morou primeiro nesse local foi a familia do Zéquinha ou se foi a familia do Pedro Luiz e do Ivo).No final da rua,antes de chegar na praça da Bandeira e na esquina morava a familia Almeida,Ele o seu Leonidas e lembro do filho deles,o Pedrinho Shasan.lembro da Ana e do Geraldo,o professor GEGÊ.(hoje setembro 2012,ele é candidato a Vice Prefeito). Como sempre digo,é possivel que eu faça alguma confusão,mas,como minha intensão é descrever só o que primeiro conheci,acho que isso é normal ,pois,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.



R U A           R U I       B A R B O S A.

Sobre estas ruas que chamo de transversais,quando chego numa esquina,eu apenas cito,não descrevo,pois,isso ja fiz na descrição das ruas n o sentido da rua Dr. Pinheiro.Bom.....vindo no sentido  rua Olivia Marques Dr. Pinheiro,na esquina com a Cel.CRescêncio  do lado direito a residencia do senhor Salvador de Melo,o homem mais elegante da cidade.Quase na esquina com a Martinho Carneiro,tinha uma barbearía,do Saladino,pai da Teresinha e do Saladino.Este menino,era cocho,um pouco gago ,tinha pelepsia e  uma memória fantástica.Ta certo que o número de telefones na cidade era pouco,acho que uns quarenta ou cinquenta,isso em 1946/47 mais ou menos.Esse garoto,sabia o número de todos e o nome dos donos e inclusive o endereço,rua e número.Ele estudava no Grupo,e quase não entrava em sala de aula,ficava no fundo do páteo vendo o trabalho das formigas.Depois da rua Martinho Carneiro,lembro da residencia do Senhor José Lopes Fernandez(um dos fazendeiros da cidade,)(minha mãe contava que ele foi a primeira pessoa a alugar uma casa para meu pai)  e sua esposa Claudia e  lembro nomes dos filhos,Cidinha,Zabila,Nando,Albino,Manolo e Lola que muito me ajudou na escola quando eu tinha muita dificuldade para desenhar. Na esquina com a Rua Martinho Carneiro,tinha o hotel do Septimio Ferrari,depois a residencia do  Juliio Holts,esposa e filhos,dos quais lembro de alguns,o Ivo,o Plinio,o Cicero,o Julinho,a Iná,a Ivete ..Depois,tinha o bar do João Pinn,que fazia o melhor bauru da cidade.Era assim que ele fazia: Punha numa frigideira bem cheia de óleo,duas fatias de quitute,uma fatia grossa de queijo,punha no meio do pão tipo cachorrão,entregava escorrendo óleo e só dizia ...TA  AÍ .....e a gente pegava,com óleo escorrendo pela mão,apesar do guardanapo de papel.Quando a gente chegava e ficava perto do balcão ele logo perguntava bem sério.O QUE VOCE QUÉ  ?.......Muitos estudantes,achando que ele não era nada cortez,e parecia sempre bravo,quando achavam que um amigo estava meio chateado ou bravo,iam logo dizendo...DÁ UM BAURU  AI .....foi um chavão que durou muito tempo.Lembro bem disso durante o ano de l954.Lembrei tambem que um pouco antes da casa do José Fernandes,morava o senhor Joaquim Rosa. Na esquina com a rua Dr. Pinheiro,umposto de gasolina ja citado e na outra squina o hotel Roma. Entres as ruas Dr. PInheiro e Antonio Prado,havia uma ferraria que era do Mario Gemignani,pai do Ralf e da Carmem Cristina, e tinha um ferreiro que era o senhor Miranda. Logo abaixo,onde hoje é uma papelaria e livraria,o Mario Gemignani tinha uma churrascaria,e que  se bem me lembro foi a primeira da cidade. Passando a rua Mario Prandini,logo do lado esquerdo,morava a familia Wernek e lembro de um  colega de T.G. o Edson,que não sei porque tinha o apelido de Ruana.Abaixo e a direita,na esquina era a borracharia do senhor Panis,e se não me engano,avô do Davi (hoje Secretário da Cultura)(2012).Dessa borracharia lembro bem, porque era onde eu e outros garotos,iamos pedir elástico pra fazer sétra(estilingue).Do lado esquerdo,na baixada,tinha um posto de gasolina do Amadeu Knapp e subindo,na esquina com a av. Candido Rodrigues,do lado direito tinha o armazém do Pilad Vani.Continuando por uma subida forte, á esquerda e bem no alto,morava a Dona Raimunda,uma benzedeira e muitas eram as mães que á ela levavam seus filhos. Ao lado da casa dela,moravam meus amigos Jaime e o João Cacáca.(parece-me que havia um irmão mais velho que nós,o Armando). É possivel que eu faça alguma confusão,mas dessa rua é assim que me lembro,pois,afinal de contas o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

R U A         L U C A S     D E       C A M A R G O


Vindo no sentido rua OLivia Marques,Dr.Pinheiro,e antes de chegar na rua Olivia Marques e ao lado direito,morava o senhor Carraceni(Carachine) e passando a referida rua,na esquina morava a familia Pontes ou Fontes,e lembro do Alceu,do Athos e na frente deles tinha uma padaria na esquina.Um pouco depois da padaria e do lado esquerdo,morava a famila Simonini,mas,uma casa antes morava a D.Vilica,que era professora de piano e dava aulas para minha mãe(1948).Na esquina com a Cel.Crescencio morava o senhor Possidonio e depois dele,a alfaiataria do João de Abreu e que na sua casa,hospedavam-se dois garotos meus amigos,um deles o Alex Sorokim e o outro um" japoneisinho" cujo nome não lembro.Em frente a casa dele,isto é do lado esquerdo,tinha um sobrado grande,onde na parte de baixo era o cartório do TÉCO e na parte de cima moravam o Téco sua esposa e o Zé Maria do Canto ,sua esposa a Ziza, lembro nomes das filhas, Lais, Lucia,e Silvia.Depois, tinha a casa onde morava a dona Lucrécia,minha professora de primeira série e mãe do Ralf e depois a residencia do Jorginho Felipe e familia e lembro dos filhos DIDI ,CIDA,DECA,TEREZINHA, e IRENE.Do lado direitoe depois da alfaiataria do João de Abreu(onde ja foi CESP,Secretaria da Educação)  até a esquina da rua Sant'Ana,era um terreno bem grande,onde haviam muitas árvores frutiferas,tais como,jabuticaba,araçá,acerola,goiaba,manga,abacate e outras.Era facil entrar,pois nós garotos,passavamos pelas frestas de arames.Passando a rua Sant'Ana,logo na esquina e do lado esquerdo tinha a  barbearia doDitinho e ao lado,a papelaria do seu Benedito.Na esquina oposta a barbearia do Ditinho,era o armazem do Paco.Depois desse armazem,tinha a residencia do Waldemar Macruz e ao lado a residencia da familia Duck. Depois da papelaria do seu Benedito,tinha a farmacia do Edgar,casado com a Dona LIli,diretora da  Escola Aplicação.(mais adiante voce vai ler sobre ela.).Depois da farmacia. tinha a papelaria do Tito Cerioni,pai da Maria Alice  Cerione.(minha amiga de infancia)Logo ao lado,tinha uma camisaria do Artenio,e que foi a primeira loja em Itapeva,a vender só camisas.Passando a rua Dr. Pinheiro,do lado esquerdo,outra entrada da Escola Aplicação e depois uma coletoria. Do lado direito,entre a Dr. Pinheiro e Antonio Prado,esqueci o que havia.Essa rua terminava na Antonio Prado num local onde eu acho que era a prefeitura logo após o termino da segunda guerra mundial.(creio que isso foi em 1946). Como sempre digo,é possivel que eu faça confusão com alguma coisa,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.



R U A            C E L .      Q U E I R O Z

Desta rua,as lembranças são minimas e o que havia nas esquinas,citei  anteriormente.No mais, lembro que entre as ruas Cel. CRescêncio e Sant'Ana,do lado esquerdo tinha um sobrado onde era a residencia do senhor Raul de OLiveira e familia e lembro dos filhos Tasso,Raulzinho,Hélio,Zelão, só não lembro o nome da irmã deles. Do lado  direito morava  o Zico Mancebo e familia e  chegando na esquina desse lado morava a Heide Temperli e seu irmão Walter. Pode ser que eu faça alguma confusão,mas, é assim que lembro dessa rua,pois, o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.





     R    U  A           D A S          T R Ó P A S
(HOJE AV.CEL.ACACIO PIEDADE)
Eu escrevo rua das trópas,porque vc sabe que  tudo que descrevo esta sendo baseado naquilo que primeiro conheci. Nessa rua,muitas pessoas corriam até ela para ver a passagem das trópas com seus tropeiros num comando muito bonito.Na época,era uma rua só e muito empoeirada e quando a tropa passava, então era pó por todos os lados.Só não sei precisar a época.Eusó lembro que nessa rua morava o senhor Chiquinho de Barros,lembro porque ele era compadre do meu pai.Depois só lembro que do lado esquerdo  tinha a escola Cel.Acacio PIedade,conhecida como Grupão.Em frente, em 1954,eu lembro que tinha uma fábrica de ladrilhos do Nego Cuizarruim(João Celestino dos Santos),irmão do Crescêncio,da Neuza, da Zezé e do Tupi.Não tenho lembrança de mais nada,pois, o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.


R U A         J O R G E       T I B I R I Ç Á
(hoje Rua Prof. Rivadavia Marques Junior).


Como as outras ruas,esta também descrevo vindo no senntido D.Olivia Marques para a Dr. Pinheiro. Na esquina com a rua D.Olivia Marques e do lado direito havia uma padaria,mas,esqueci de quem era,do mesmo lado,um açougue do Séca Saconi e em frente,a residencia do senhor Antonio Queiroz,sua esposa dona Tereza e lembro dos filhos,Toninho,Eduardo,Elenice ,Maria José,mas,dos outros,não consigo lembrar os nomes.Na esquina com a Cel.Crescêncio,Casa Bindu.Do mesmo lado e mais na frente,a residencia do Brinquinho,não lembro o n ome da esposa dele,mas,lembro nome de filhos,o Toninho,o Mário,a Santinha,o Rossi,(este que foi vereador).No outro lado da esquina,Alfaiataria Vilela e o ,Bar do Catibe(pai da Maria Ines Catibe).  Em frente a casa do Brinquinho,era a residencia do Roberto Evaristo e sua irmã Neusa e ao lado,a residencia do senhor Pedro Mancebo,sua esposa D.Dora e lembro dos filhos,Terezinha,Celsito,Toninho,Helios,Maria Ines e depois,parece-me que era a residencia do Toninho Cavani acho que o nome da esposa é Dirce,(todos conhecem é o pai do Prefeito atual (2012)depois a residencia do Antonio Defune e depois a residencia do Dirceu Sá Lima( o grande ponta direita).Na esquina com a rua Sant'Ana, de um lado a residencia do Nelson da Muséca,e em frente, a residencia da familia Vieira.Depois da residencia do Brinquinho,tinha o armazém do Carmo Husne(pai do Raqueb,mais conhecido como Raul que foi secretario da educação) e na esquina uma pensão e parece-me que era da D.Floriza.Do outro lado da esquina tinha o armazem do Sizefredo,depois o mercadinho do Celso,professor de piano,teclado,violão e que tinha uma placa na frente do mercadinho onde se podia ler."O MAIOR MINI MERCADINHO".....,depois do mercadinho,outro açougue da familia Saconi,lemb ro do Berê,do Abaete e do Zéca.Do lado,tinha uma fabrica de botinas,do pai do Jorge Suéco e lembro que o Osvaldinho Menoni trabalhava ali(acho que no local,há um predio com escritorios de advocacia)(acho que o Carlos Alberto trabalha ali.) Na esquina a Casa Armenia.Em frente a fabrica de botinas,era a loja do Markzuk,pai da Luba e do Newton,que foi um dos secretários da prefeitura..(hoje é a loja Estilo,da Camila e ja ouvi dizer que é a mais bonita e completa no ramo de bijuterias e artigos femininos). .Na esquina,o que havia era uma casa de ferragens,se  não me engano,França & Carneiro. Bom.....passando a rua Dr. Pinheiro,na esquina de cima a residencia do Jamil Leão Brasileiro do lado esquerdo e do lado direito a Escola Normal e depois da Escola Normal,a padaria do Frederico Blatz,pai do Hitler e na esquina com a Antonio Prado,o armzém dos Muler(Miiler),na outra esquina o açougue do pai do José Gabriel(gabrié) meu companheiro de T.G. e do Darci.Passando a rua Antonio Prado,do lado direito,o Armazém do Armódio(pai da Marriba,da Zarif),onde os garotos compravam bolinhas de vidro coloridas.Depois do armazém era o escritorio e estudio da Z Y J 8  RÁDIO CLUBE DE ITAPEVA.Do lado esquerdo não lembro de nada,mas,passando a rua,que acho que era rua Epaminondas Ferreira Lobo,,mas, na esquina e que acho que também já não era mais Rua jorge Tibiriçá e sim Floriano Peixoto,tinha um grande salão,onde se apresentavam calouros ,para cantar ou declamar,evento sempre promovido pela KÁTIA, funcionária da Z Y J 8....Aos domingos sempre havia competições. Um jovem,cujo apelido era CHULIPA,comovia a todos quando declamava "PITOCO",uma poesia muito bonita,falava de um garoto que saia passear com seu cachorro. Entre os cantores e cantoras,os destaques eram a Teresinha Leão,com as músicas  DE CIGARRO EM CIGARRO,RONDA e tantas outras.Lembro que entre os moços, o Pedro do Nho Rico,cantava O ÉBRIO,PORTA ABERTA e outras.Um dia aconteceu um fato engraçado.Cantores e cantoras,se apresentariam mascarados,para que o público os identificasse Quando o Pedro do Nho Rico entrou no palco,de cara ja foram gritando o nome dele,embora ele tivesse a altura de outros e o corpo quase igual.Quando todos gritaram o nome dele,ele tirou a máscara e saiu bravo do palco.Nem chegou a começar a cantar.É que ele tinha uma perna dura e mancava bastante.( e não queria ser descoberto ?)..Bom ,depois do salão  de apresentações de calouros,morava o senhor Juquita ,sua esposa D.Zulmira e lembro do filhos deles o Robertinho e a Marise.Depois era o Templo Presbiteriano.Creio que isso tudo,acontecia mais ou menos entre os anos 53 e 56.Depois,só lembro que haviam muiitos coqueiros do lado direito e   que bem mais na frente,tinha um local onde havia um riacho,conhecido como MATA FOME, parada dos TROPEIROS.É  bem possivel que eu tenha feito alguma confusão,mas,é que o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

R U A       P I R E S       F L E U R Y

Sempre no sentido,rua OLivia Marques Dr. Pinheiro.lembro que na esquina com a Cel.Crescencio,de um lado era a residencia do Hortencio Pio e em frente o Hotel  Calado.Depois da residencia do Hortencio Pio,e isto do lado esquerdo,era a residencia do Dr. Epaminondas  Ferreira Lobo e familia  e lembro  dos filhos,Luiz Gonzaga,Paulo de Tarso,Maria Carmem,mas n ão lembro o nome do mais novo.(Eui sei que essa casa foi demolida e ali foi contruida a Caixa Economica Federal). Ao lado,tinha um açougue e na esquina a residencia da Familia Antunes.Depois do Hotel Calado,não lembro de mais nada a não ser que na esquina com a Martin ho Carneiro tinha um casarão e em frente, a residencia da familia Defune. Em frente o Jardim,tinha um bar,o bar do Isauro,que vendia cigarros das marcas, Fulgor,Adelf,Yolanda,Elmo,Turcos e outros,além de  charutos. (hoje nesse lugar é um  banco)Lembro que meu pai fumava fulgor e o Prof. An tonio Felipe,o grande caricaturista,fumava Turcos,um cigarro bem fininho.Depois do Bar do Isauro,era a residencia da familia do Cel Crescencio ou se foi dessa familia ,mas,que eu lembro quem morava ali era o Satú,Pai do Saso,não sei ,to confuso e n a esquina morava o Septimio Ferrari e famila .Na outra esquina, eu acho,  é isso mesmo,eu acho que era farmacia do professor Osvaldo Margarido,pai da Maria Luiza,da Cida e do Paulo.Depóis do mesmo lado direito tinha  uma padaria,que era do Domicio,que tinha dois irmãos gemeos que entregavam pães nas casas as seis horas da manhã e um deles gritava: PADIEEEEEEEEEERO..!!!!!!.Eu  lembro que a familia do João Pesado e do Nondas Techio,moravam por ali,mas só n ão tenho ceteza se era na mesma época da Padaria do Domnicio , e é por isso que eu faço confusão ,se é nessa época , porque me parece que quando tinha a padaria do Domicio ,era só a padaria naquele quarteirão...não sei....Mas, do lado esquerdo,tin ha uma fábrica de gasosa,do Pedrinho Melão,pai da Rene e do Paulo e da Bizuca.(também não tenho certeza se era na época da padaria do Domicio)Na esquina do lado direito,moravam o Moacir, o Helio(inspetor de alunos) e o Celso ( o Vurpe).(mais tarde vc vai ler o porque de Vurpe.).Passando rua An tonio Prado,mais ou menos no meio do quarteirão,e do lado direito,Moravam o seu Javier sua esposa D.Delsa ( são seus filhos a Cristina e Antonio José). Pronto,ja não lembro de mais nada dessa rua e posso até ter feito con fusão,mas também pudera, quantos anos se passaram,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.
Olha ai,,tudo o que ficou registrado na minha memória eu descrevi.A seguir,vou citar a VILA SÃO BENEDITO,E SÓ ELA, POIS NÃO LEMBRO DA EXISTENCIA DE OUTRAS VILAS.Não tinha Jardim Ferrari,não tinha Parque São Jorge nem Vila Aparecida nem Jardim California(eram chácaras),só sei que tinha a vila Maringá e o Cortume e  por perto da Estação Ferroviaria, tinha a fábrica de cal,VOTORANTIM.  e ali por perto também havia uma fábrica que trabalhava com cóbre, era a São MatheusMas, voltandoa falar da Vila São Benedito,eu lembro que em  1.954,o sargento Instrutor do T.G. levava os atiradores para fazerem exercicios no local chamado PEDRÃO(o certo seria  PÉDRÃO) devido o tamanho da pédra existente. Ah...lembro que na estrada para a fabrica Votorantim,mais ou menos n o meio,do caminho morava o seu Jango Gaia e sua esposa D. Isolina,grandes amigos dos meus avós.
Mas,é isso ai..caro leitor,sei que voce ficou de saco cheio de tanto ler mas pelo menos ficou sabendo como era Itapeva na época a partir de 1.945,quando comecei conhece-la. Daqui para frente,voce vai ler  sobre fatos que aconteceram,muita curiosidade. Leia voce vai gostar.


Como citei no nicio de tudo que escrevi,a partir de agora,é que vou descrever alguns acontecimentos de  1945 até 1989,sendo que vou dos anos 40  para 80,volto pra 60 e assim vou ecrevendo.Tenha paciencia..Vc vai gostar  de ficar sabendo muita coisa que nunca lhe contaram .
Entre as ruas Ernesto de Camargo e Cel. Levino Ribeiro,do lado da Igreja Católica, era o local preferido para nós garotos onde jogavamos bolinha de vidro,futebol e outras brincadeiras.Era um local,como que quase em toda cidade, dificilmente passavam carros,pois,quase não haviam muitos.Ali brincávamos de manhã em dias de semana e nunca aos domingos,porque aos domingos de manhã iamos à missa.Isso,mais ou menos em 1944/45/46.As meninas,sempre de vestidos brancos e usando uma boiana e os meninos de terno branco,sapatos pretos,meias da mesma côr e a calça era segura por suspensórios e também usavam boina.(até hoje eu tenho o meu terninho.ahhhh)Essa era a época em que o padre resava tudo em latim e  não se entendia nada.Mas,.....fugindo para outro assunto,foi mais ou menos em 43/44 que conheci a BRASA,alguem que incluo  no rol de TIPOS POPULARES..Não sei precisar a época de cada um deles.Mas heis a relação deles e como ja disse,não sei precisar a época de cada um,mas,conheci todos eles.

O S      T I P O S       P O P U L A R E S.

A BRASA......ela era uma moça loura,que bebia muito e não adimitia ser chamada de BRASA.Andava cambaleando,mas quando era chamada de BRASA,não sei onde encontrava forças para manter o equilibrio e correr atras de quem a chamou e dificilmente pegava um,pois criança corre muito.

A  GLOSTÓRA.......Na época,( hoje esta o Camelódrom),era um riacho mais conhecido como lageado e era um local onde muitas lavadeiras se reuniam para lavar roupas de diversas pessoas.Na época era comum as mulheres terem lavadeiras.Mais ou menos as seis horas da tarde,elas iam embora e o barranco passava a ser arquibancada de muitos garotos.Era o horário emque a Glostóra costuva aparecer para tomar banho.A água,mal cobria-lhe os joelhos e ela lentamente ia se despindo até ficar só com uma das peças(a calcinha).Banhava-se em pé sempre girando lentamente e ao terminar,vinha até a beira do barranco,apanhava um vidro com um produto quimico vermelho chamado glostóra e passava nos cabelos.(dai o apelido).Esse produto era o que hoje podemos dizer equivalente ao GEL.Nós garotos,tinhamos toda aquela visão,até que o pior dos momentos acontecia.Era quando algumas mães chegavam gritando.JÁ PRA CASA.!!!!!!..

O   BACAETAVA.....Gordo,de baixa estatura.usava um porrete para atirar no primeiro garoto  que o chamasse de BACAETAVA e claro que não faltava garoto pra gritar BACAETAVA E CORRER.  Ele atirava o porrete mas nunca acertava.

O TIO CÂNDIDO......Um senhor bem moreno,um moreno bem escuro,que andava vagarosamente e procurado pelas crianças que gostavam de ouvir suas historias alegres. Sempre tinha no bolso algumas balas que distribuia enquanto contava suas historias.Era tão conhecido,que quando passava,alguma mãe que o via,chamava o filho pra avisar que ele estava passando.Deixo claro que menino ou menina de 10 ou 12 anos de idade eram considerados crianças.As meninas costuvam usar um laço de fita,brincavam com bonecas e os meninos ainda gostavam de rodar pião,jogar bolinha ou brincar de bandido e mocinho.

A   MARIA  BALAIO ....Era uma senhora magra,alta,sempre de branco,carregando um balaio na cabeça,que num vai e vem estava sempre em frente a Igreja Matriz.Não falava com ninguem e eu nunca entendi porque ela estava sempre ali.

O   TICO  BARBA DE AÇO.....gordo,de baixa estatura,com a barba ruiva,sempre por fazer e parecia um tanto áspera,por isso TICO BARBA DE AÇO.Em horários de almoço ele sempre estava em frente alguma casa almoçando.Ele pedia e nenhuma dona de casa negava-lhe um prato de comida.Um prato não,mas,sim uma tijela,porque ele comia bastante.O Tico normalmente era bem educado e costuva chamar as meninas de MINHA FLOR DE MARACUJÁ.Os meninos ´que costumavam irrita-lo.Chama-lo de gordo,barrigudo,ruivo,feio,sua resposta era sempre a mesma.TICO GOSTA DE VOCE.mas,chama-lo de Tico BARBA DE AÇO,era o mesmo que pedir para ouvir  um monte de palavrões.Imagine ou pense em palavrões,mas não esse que vc esta pensando,em outros mais pesados ainda,esses que ofendem pai,mãe e afamilia toda.  O Tico era um homem bom,mas,não o chamasse de BARBA DE AÇO,porque ele não respeitava quem estava por perto.

O   JOÃO TREIS PULOS....(escrevo como se pronunciava o nome dele).Ele era magro,alto,excelente cortador de lenha,pois,poucas casas  tinham fogão a gás,sendo a lenha muito utilizada.Frequentador assiduo das matinés,distraia todos,muito mais que o proprio filme.Costumava sentar na primeira fila e aos gritos,avisava o mocinho quando o bandido estava por perto.Mandava o mocinho carregar  rápido o relvover,avisava onde o bandido estava escondido e sem dúvida alguma,era uma distração a parte.

OS IRMÃOS MARIO E ZÉ BAITACA
Eram dois irmãos procurados para limpar quintais,trabalhar em chácaras e para muitos serviços de limpezas.O Mario falava muito grosso e Zé falava muito fino.Era quase impossivel entender o que qualquer um dois falava.O Mario estava sempre resmungando tão grosso que só o Zé mesmo para entender e o Zé falava tão fino que só o Mario mesmo para entender.Eram trabalhadores,mas,era preciso acompanhar o serviço deles,porque costumavam fazer muita coisa errada
O  João  Fuzilo......ele era um tintureiro,que quando saia de casa,estava sempre resmungando,olhando rápido para os lados e andava tão  rápido,mas,tão rápido que ficou conhecido por  João Fuzilo.


A  LOLÓ.....Era uma senhora,que vestia-se como se fosse uma cigana,tinha uma corda na cintura,onde
pendurava muitas chaves.Só era engraçado porque o número de chaves era muito grande.
Dois deles,não posso incluir como tipos populares,mas,pelo modo de agir,não passaram despercebidos. Um deles,era o TARZAN,o lanterninha do cinema,que andava o tempo todo procurando algum casal de namorados para chamar atenção e isso acon tecia,quando encontrava o moço com o braço por tras do ombro da namorada.Ele batia a lanterna e ficava aguardando que o moço tirasse o braço do ombro da moça.Claro que muita gente via tal atitude dele,pois,ele chamava a atenção mesmo.(creio que isso em 52/53).Outro,era um senhor de estatura mediana,mais para baixo do que alto,gordo(era o Joaquim Grosso) e que vendia encapotados numa cesta coberta por um pano.Gostava de vender na fila do cinema e quando alguem não estava prestando atenção nele,ele pegava a pessoa pelo braço e perguntava: QUÉ   ?.....Nada contra o trabalho dele,mas tentar vender encapotado,dizendo que era bolinho de frango em plena fila de entrada do cinema?Ele era insistente,era interessante ver como  insistia.

O    C Ó R T E.
década de 40.
Esse nome,o CÓRTE,foi dado ao local de trabalho onde por muitos anos tentou-se colocar sob o comando do engenheiro Dr. Madureira,os trilhos por onde passaria a estrada de ferro Sorocabana,e contruir o local de vendas de bilhetes e enbarque de passageiros,pois,o local existente era muito longe do centro.Nesse local,hoje encon tra-se o Terminal Rodoviário.Por alguns  anos,o trabalho foi intenso,mas,o barranco continuava caindo,o sólo sempre úmido,os trilhos eram colocados,mas,afundavam. Toda terra  era retirada por meio de carrócinhas puxadas por burros,trabalhando o dia todo e era interessante ver como os animais iam e voltavam ao simples comando de  '''  VAI ''''.Esses animais não precisavam ser conduzidos.Lembro-me do Leonil que era um dos encarregados do comando dos animais.Mais drenagens,muitas pedras,muito trabalho,mas,verificando-se a impossibilidade de se continuar,o local foi abandonado.Não tenho certeza do que tenha sido construido no local,ou que se tenha começado a construir,mas acho que hoje,nesse local,hoje estão a Secretaria da Educação,o terminal Rodoviário e se tem mais alguma cousa,não tenho conhecimento.

O     L I X O       D O M I C I L I A R..
(DÉCADA DE 40)
Nessa época,o senhor TORQUATO        ,um senhor magro,alto,usava cavanhaque,e utilizando-se de uma carróça puxada por dois cavalos,era o responsavel por toda a coleta. Era a época em que os urubús,costumavam frequentar os muros da cidade.Muita lentamente,o TORQUATO percorria toda a cidade,dando tempo para que muitos garotos,incluvive eu,pegassem a rabeira da carróca.Aquele senhor,magro alto,que tinha cavanhaque e que usava chapéu de palha,fazia de conta que não via,e nós garotos acreditando que ele realmente não visse,não perdiamos tempo.O mau cheiro era forte,mas,isso não importava,pois,a alegria era grande,era uma brincadeira de móleque,era uma brincadeira divertida.

A FÁBRICA  QUE PRODUZIA FIOS DE SEDA
(década de 40)
Na confluência das Rua Antonio Prado(hoje Mario Prandini com a Rui Barbosa,e do lado direito,na parte de cima da esquina,havia um barracão muito grande onde instalou-se uma fábrica de  fios de seda.Diversos carros chegavam carregando casulos que eram trabalhados para a retirada de fios,que não sei como se transformavam em tecidos.Não sei por quanto tempo essa fábrica permaneceu em  funcionamento.

A     R  A  I  A.
(década 40)
A   RAIA  era o nome dado a um local onde haviam corridas de cavalos aos domingos.Eu não tenho certeza,mas,tenho a impressão que era num local onde hoje há uma rua com o nome de Rua Minas Gerais ou Rua Irmã Ernestina, na Vila Dom BOSCO.Aos domingos era o ponto de encontro,mesmo de quem não apreciava muito as corridas,pois,havia muito movimento.Vendedores de frutas,de balões,de pipóca,pé de moleque,taubaina,pedaços de rapadura,pé de moleque,algodão doce,laranja,melancia,enfim,muitos deles ali compareciam,pois,muitas crianças iam junto com as mães,acompanhando os maridos.Eu vou escrevendo e sentido como é gostoso lembrar disso tudo.Lembro até de pessoas que tinham cavalos de corridas.Zizi Piedade,Roberto Gemignani,Hortencio Pio,Zico Campolim e lembro até de nomes de alguns animais:O PAMPA,o TORDILHO,a ÉGUA PRETA,o AZULÃO,o BICO TORTO,que eram os favoritos,mas,que algumas vezes eram surpreendidos por algum azarão.As apostas eu sei que existiam e  era gostoso ver a alegria sentida por aqueles proprietários quando seus cavalos venciam.Eles se abraçavam,pulavam de alegria.Esses homens,eram aqueles que na verdade podia-se dizer.O QUE VALE É COMPETIR.

O COMPADRE JUVENÁ...JOÃO DE BRITO E O BOI.
DÉCADA DE 40
ESSE ERA O TRIO DO SUSPENSE,DO MEDO E DA ALEGRIA.
O cumpadre Juvená,assim era conhecido o senhor Juvenal(pai do Batista que foi Vereador).Era ele um senhor eximio domador de cavalos e grande condutor de bois.Em determinados dias,deixava seu trabalho em seu sitio e juntamente com seu amigo JOÃO DE BRITO,seguiam para um local que era conhecido como campinho da Nhá MÁRCIA,para levar dali até o matadouro,algum boi.Ali começava a jornada,do suspense,do medo e da alegria.Os dois tinham seus laços presos no boi.O joão de Brito puxava e o Cumpadre Juvená segurava.Em certo momento,eles apareciam na esquina da rua das trópas com a Cel.Crescêncio.O SUSPENSE estava ali. "o que será que vai acointecer"Eles começavam descer e vinha o MEDO.Medo por parte das senhoras que mesmo assim corriam até os portões ou portas ou janelas de suas casas,para ver a jornada.Eles vinham e a ALEGRIA aparecia na face de cada criança que se divertia vendo o que eles chamavam de FARRA.Já no inicio da descida,o boi investia contra a primeira pessoa que via.Investia contra portas e portões.O João de Brito puxava e o Cumpadre Juvená segurava.As crianças estavam  certas.Era mesmo uma farra.Eu fazia parte desse grupo de crianças,pois morava  nessa rua.Quando o boi dava uma corrida,o João de Brito corria também e o Cumpadre Juivená tentava segurar.Senhoras que a tudo assistiam,corriam fechando portas e portões e era aquela gritaria chamando as crianças que teimavam em ficar em lugares perigosos.Mas tirar criança de um lugar assim não era fácil. Quando o boi         EMPACAVA e ficava dificil a condução,o Cumpadre Juvená gritava. ''ACARCA JOÃO DE BRITO ''.Isso era um aviso para que o João de Brito encostasse o cavalo no boi,ou fizesse alguma coisa para que o boi andasse.E assim a jornada continuava,com paradas e investidas,com correrias com gritos de ''ACARCA JOÃO DE BRITO", até a rua Cel.Queiróz e dali até o matadouro,onde o ''COITADO'' do boi teria seu fim.Mas essa expressão,"ARCACA JOÃO DE BRITO",virou um chavão e era comum ouvi-lo quando num sitio um boi era colocado num caminhão para transporte.Esse chavão permaneceu por muito tempo,até nas escolas foi parar.Quuando um professor chamava a atenção de um aluno,ou quando o inspetor de alunos ficava bravo com um aluno,em sinal de revide,algum aluno dizia para aquele que foi repeendido,'''ACARCA JOÃO DE BRITO ''''.

O     J  A  R  D  I  M (  hoje Praça An chieta ).
DÉCADA DE 50.
O Jardim tinha em todo seu redor com execeção em quatro lugares,muretas onde muitos se acomodavam sozinhos ou em companhia de alguem.Era todo arborizado,dando assim oportunidade para que muitops permanecessem na sombra.Muitos bancos de granito ou de madeira onde era comum senhoras  sentarem para um en contro de bom bate papo.Dois grandes caramanchões embelezavam-no sendo um ao lado da rua Sant'Ana e outro ao lado da rua Dr. Pinheiro.Tres espaços existiam para os passeios noturnos que aconteciam principalmente durante a noite nos fins de semana.O espaço do lado de fora que era todo ladrilhado,um espaço interno de terra e um outro espaço bem no centro em volta do coreto,coreto este,palco de apresentações da Lira Itapevense,uma das melhores bandas de toda região.Na época,só se usava o termo menina ou menino para quem tivesse menos de 15 anos,pois acima ja eram chamados de mocinhos e mocinhas até 18 anos e depois de moços e moças.Pois bem;fins de semana durante a noite era para o jardim que moços e moças se dirigiam para dar voltas,ou como se dizia,para dar giros.Os moços girando de um lado e as moças girando do lado contrario,para que pudessem se encontrar num dos giros e pudessem frertar(paquerar).Do lado de fora na parte que era ladrilhada,era o espaço preferido por estudantes e por jovens que mesmo não estudantes,trabalhavam ou moravam na parte mais central da cidade.Na parte do meio,era o local preferido por quem morava mais na periferia e que não eram estudantes. E na parte bem central em volta do coreto,era o espaço preferido por aqueles ou aquelas que estavam afim de sair para um canto qualquer,com quem primeiro desse bóla.As moças que giravam na parte de fora,jamais iam para o centro em volta do coreto,pois,achavam que isso denegria sua imagem(coisa da época) e não frertavavam com moços que fossem vistos dando giros naquele lugar.Os moços não se importavam com isso e só não iam dar giros em volta do coreto se soubesse que a moça na qual ele estava interessado estivesse no jardim.Giravam e giravam até que surgisse um frerte(uma paquera) e quando o moço sentisse que havia interesse dela também,ele dava um sinal com a cabeça,como se fosse um convite e aguardava o proximo giro ou a  próxixa volta e se a moça tivesse então interesse nele,ela parava e ele ia falar com ela.Se ela estivesse acompanhada por só uma amiga,ela explicaria que não poderia deixar a amiga sozinha e esperavam que outras amigas passassem para acompanharem essa amiga. Se ela estivesse com duas ou  mais,então as outras continuavam e ela ficava conversando com o moço.Se ela estivesse afim de ficar conversando com ele,quando as amigas passassem novamente ela avisava que ficaria  mais um pouco com ele,mas,se não estivesse afim então continuava com as amigas e ele que  fosse procurar outra.( quanta frescura nessa época né).Caso desse certo ja combinavam para passear juntos e depois de alguns dias ja estavam de mãos dadas o que significava compromisso.Pois é isso,como era bem diferente dos dias de hoje.

A  S            Q U E R M E S S E S

As quermesses éram feitas pelos fiéis da Igreja Católica e  aconteciam no mes em que se comemorava o dia da Padroeira da cidade.SANT'ANA. A quermesse durava  uma semana e sempre acontecia no Jardim.Diversas barracas eram montadas tais como,barraca de doces,bolos,encapotados,salgadinhos em geral,pasteis,barraca do frango assado e outras.A mais procurada era a barraca do frango assado.Lembro de alguem gritando: ''''VAI CORRER O FRANGO'''.E começava a anunciar as pedras sorteadas.IDADE DE CRISTO,33....DOIS PATINHOS NA LAGOA  22.....RAZO  20 e as vezes para brincar ele gritava RAAAAAAZO  38...ou RAZOOOOOO 17  e o povo ria.(SEM GRAÇA NÉ ) mas o povo gostava.Para quem não sabe razo só era válido para números terminados em zéro.Era divertindo ouvir alguem gritando...SÓRTA A BOA....CHACOAIA  A  ROLETA, CADÊ  MEU FRANGO.....e outras expressões.Tudo o que se vendia tinha vindo de uma doação.Mas,havia uma barraca que dispertava  muita atenção: era a barraca do leilão.Os fazendeiros e outras pessoas doavam e depois apareciam para arrematar.Como prenda apareciam,lata de marmelada,quilos de batata,frangos,duzias de óvos,bezerro,carróca de lenha,milheiro de tijólos,leitão e enfim uma porção de coisas.Quando alguns fazendeiros presentes ouviam que ia ser leiloado por exemplo um bezerro eles começavam o que chamavam de briga.Quando o leiloeiro ouvia um lance ele gritava por exemplo,o bezerro é do Zico Campolim e dou-lhe uma,dou-lhe duas e o Roberto Gemignani gritava,""esse bezerro o Zico não leva,,dou tanto "" e o leiloeiro ja gritava ""o bezerro é do  Roberto e o Gustavo Correa do outro lado ja gritava..O Roberto que procure outro porque esse é meu.Dou tanto,  e o Hortencio Pio ja gritava do outro lado.O Gustavo também não leva.Esse é meu.Eles sabiam até quanto um deles estava disposto a pagar;Quando surgia na chamada briga um que não era fazendeiro,mas sim do comercio e dava um lance mais alto esperando que fosse coberto,os fazendeiros paravam e ele era obrigado a arrematar.E os fazendeiros riam.Mas,na verdade,todos riam,pois,sabiam que a finalidade era contribuir auxiliando óbras de assistencias sociais ou para alguma reforma  da igreja.Esses fazendeiros,compareciam nas procissões de Sant'Ana e de Corpus Cristi,mas em outras dificilmente eles compareciam.Eu sei porque meu pai era um deles.Que pena,nenhum deles para ler isto,mas creio que voce que é filho,neto ou bisneto de um deles,ja ouviu falar sobre isso e deve estar gostando de ler.

 A  S        E S C Ó L A S.
década de 40
APLICAÇÃO ANEXA Á ESCOLA NORMAL
Foi a primeira escola em que estudei. A diretora era a senhora PETRONILHA,mais conhecida como dona LILI e das professoras lembro bem da D.JACINTA,minha professora de primeira série,D. LEONOR segunda série,D.NICE terceira série e D.LUCRÉCIA  quarta série. Para que se entrasse em sala de aula,na primeira aula e no intervalo do recreio,sempre eram formadas filas e cada classe tinha sua professora tomando conta.Após as filas formadas sempre havia uma música a ser cantada,para que os alunos se sentissem mais calmos após as correrias no páteo.A mais cantada era uma que falava sobre um Galinho que fazia co-ro-co-có e quem se distraisse e fosse pego pelo olhar da D.LILI,tinha seu castigo.Ela ia até o aluno distraido ou que estava brincando em vez de cantar,pegava-o pela orelha,tirava da fila e colocava-o  encostado na parede fora da fila.Mas,coitado do aluno,ela erguia o aluno pela orelha,que o coitado ia num só pé passando a maior vergonha e ai de quem desse risada.TINHA O MESMO CASTIGO. Na hora do recreio,num canto do páteo,tinha um póte com água,uma canequinha com qual um determinado aluno tirava água e punha na canéquinha de quem estava na fila querendo tomar água.Quando na fila,havia uma menina que tinha um menino que a admirava,este menino corria ser o servidor de água,só pra ter o gostinho de servi-la e ela ficava toda orgulhosa, num  ''BRIGADA '', toda dengosa.Eu to escrevendo e revendo a cena servindo também.Batia o sinal do recreio,todos saiam da classe em fila,mas quando chegava na porta que dava entrada ao páteo,era aquela correria para pegar a tal canéquinha pra servir as meninas.(Se fizer isso hoje,o primeiro que sair,já quebra o póte e mete o pé na canéquinha,ahh).Bons tempos,quanta saudade, e é como se diz ""Tempinho que não volta mais". Muita coisa aconteceu nessa  época,muito estudo,muita brincadeira,muitas amizades,mas o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

GRUPO ESCOLAR CEL. ACÁCIO PIEDADE.
O CHAMADO GRUPÃO
(ainda na década de 40 )
Foi a segunda Escola onde estudei.
Localizado na Av. Cel.Acácio Piedade,uma rua muito empoeirada, e que tenho na lembrança o senhor UBIRAJARA como diretor,pai do ADERBAL que era meu amigo e coléga de classe.Nome dos professores,não me recordo de nenhum,mas sim dos inspetores de alunos, o seu GUUILHERME E o seu ORACI.Nome de colegas ? dificil lembrar.

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF.OTAVIO FERRARI.
Foi a terceira escola onde estudei,já fazendo o curso ginasial. Lembro bem do Prof.João Alfredo sendo o Diretor.Professores,lembro bem do Toninho Castro(portugues) Nastas Fahad(música) D.Lurdinha(matemática),seu Borges(francês) Venceslanda(historia) seu Orvile(também historia)Zezé Vilhena(geografia) seu Pedro (Pedrão) (botânica)Luiz Duch(ciências) Padre Artur (latim)Nicacio(historia)Hugo Belezia(trabalhos Manuais)D.Santa (desenho) Lola Fernandez(orientadora) e lembro tambem do seu GLICÉRIO,( o tio GLI ) e da Maria,ambos inspetores de alunos.O tio Gli,chamava a atenção de alunos e quando não obedecido e dizia.....(((((FIQUEM  QUÉTOS SENÃO EU DO UM GRITO DE MIR CRUZERO E VOCEIS VÃO VE SÓ).  Nessa época,as provas eram bimestrais e a média para que o aluno fosse aprovado no final do ano era 7 (séte).Sendo assim,as notas bimetrais teriam que somar 28(vinte e oito) pontos durante os quatro bimestres.Sendo assim,o aluno estaria dispensado das provas finais.Se a soma total,fosse por exemplo 20(vinte) o aluno teria que se submeter as provas finais,precisando somar os 8(oito) pontos faltando.As provas finais eram escrita e oral.Se o aluno precisava de 8 e tirava 5 na prova escrita,precisaria de mais 3 na prova oral.O professor da disciplina,para essas provas finais,dava aos alunos uma relação de 10 assuntos,ou seja 10 materias para serem estudas e no dia da prova,era sorteado através de pedrinha de vispora(tômbola) pelo próprio aluno.Normalmente o professor mandava o aluno discorrer sobre o assunto.Essa era a parte  """ A """ da próva, a parte  ""B """ era composta de 5 perguntas que eram feitas por um outro professor auxiliar e a parte ""C""", era composta de téstes,também feitos por um terceiro professor também auxiliar. Somavam-se as notas dos 3(tres),dividia-se e obtinha-se a nota do aluno.Era comum aluno ficar reprovado por dois pontos,por um ponto e até por meio ponto.Isto posto,é possivel entender porque aqueles que estudaram nessa época  dizem que hoje é MOLEZA. Quanto ao uniforme,hoje basta uma camizeta que iden tifique o nome da escola e pronto. Naquela época,as moças usavam uma saia azul ou preta,não sei ao certo,toda plissada,bluza branca,sapato preto e meias pretas. Os moços usavam um terno amarelo,camisa branca,gravata preta e sapato preto sendo pretas também as meias. Para as moças tudo bem.mas para os moços, ETA UNIFORMEZINHO FEIO .(bem diferente de hoje 2.012).

ESSAS  AULAS  FICARAM  NA HISTÓRIA.
1........Foi numa aula de Latim,cujo professor era o Padre Artur.Assim como o professor de Portugues,batia muito na conjugação de verbos,o Padre Artur batia nas chamadas declinações.Primeira,segunda,terceira e quarta.A quarta terminava em ÓRUM......Alguns alunos,fazendo sátira imitavam a misssa e assim diziam.COMO SE PREPARÓRUM UM CABRITÓÓÓRUM? E OUTRO REPONDIA..""COM PIMENTA E CEBOLÓÓÓRUMM... O padre Artur gostava de contar historias em latim e sempre uma delas era materia de prova.Tinha uma que falava sobre uma raposa que queria colher uma uva na parreira.Pulava e pulava,mas,não conseguindo,desistia,alegando que estavam verdes. Em latim,raposa é ....VULPIS.....Um dia ele pediu a um aluno que contasse essa historia e em vez de falar VULPIS, ele falou  ....VURPE....isso mesmo.VURPE...a classe toda riu e é claro que o pelido surgiu e pegou.O nome dele foi esquecido e passou a ser conhecido como VURPE.
2----Esta também ficou na historia.O professor Pedro,mais conhecido como seu PEDRÂO,era professor de botânica.Alto,encorpado,sempre de paletó,pernas longas e dono de um vocabulário invejavel.Durante suas aulas a gente dizia que era possivel ouvir-se o zumbido das asas de um mosquito,tal era o silencio que se fazia.Ele falava e o aluno que escrevesse,pois,certamente aquele que não escrevesse,iria se dar mal na prova.Após  o termino de uma aula e aguardando a aula dele,sempre um dos alunos ficava na porta,pronto para avisar que ele vinha vindo. Um dia, por um descuido qualquer,ele entrou na sala quando ainda havia um certo barulho.Entrou,sentou,acendeu um cigarro,é isso mesmo,ele fumava em sala de aula.quebrou o palito em dois como sempre fazia,virou a cadeira,cruzou as pernas,e começou a falar.Claro que todos em silencio começaram escrever.Usou palavras pouco usadas,mas,de algumas nunca mais esqueci.Lorpa,Torpe,terminando com  corcéis e estrebaria.Só aí é que percebemos que ele na verdade estava comparando a todos,como se fossem verdadeiros cavalos brigando numa estrebaria. Essa aula também ficou na historia.Saudade do prof.Pedrão.

3--------Foi numa aula de matematica cuja professora era a D. LURDINHA....Uma professora de estatura mediana,ou até um pouco abaixo de mediana,mas,de uma inteligencia extraordinaria e como explicava bem.Não parava de repetir até ter a certeza de que todos haviam entendido.Um dia,alguns alunos não prestando atenção e conversando,tiraram-na do sério e ela num impulso pela irritação deu um grito e um pulo tão alto,que causou admiração de todos,porque ninguem imaginava que ela fosse capaz de pular tão alto.Ninguem riu..mas assustou a todos e com certeza,essa aula ficou na historia.

4.......Foi durante uma aula de hitoria.O professor era o Prof. Nicácio Silva. Essa aula ficou na historia muito mais pra mim do que para os outros.Minhas notas eram baixas,eu não conseguia entender certas materias  e dessa forma estava perdendo o interesse pela disciplina.Ele percebendo minha falta de interesse,mandou que eu estudasse e  prá nota,um ponto que falava sobre a Inconfidencia Mineira e que teria que ser oral e que eu teria que IR NA FRENTE para falar.Isso seria para a próxima aula.Dois dias depois.Eu naõ entendia nada sobre o assunto, e  ficar na frente falando ? a vontade era faltar na próxima aula. Mas, enfim resovi encarar mesmo não sabendo o quie era essa tal de INCONFIDÊNCIA  e ainda por cima MINEIRA.Mas, chegou o dia ,estudei muito,fui falar na frente e após o termino fui elogiado por ele que me deu nota 10 e fui aplaudido pelos colégas.A partir desse dia começei a dedicar-me mais aos estudos e principalmente em historia,e gostei tanto que quando resolvi prestar exames em faculdade,passei e fui fazer historia.Bem; a verdade é que não só fiz historia,mas,também sociologia.Fiz mestrado em Historia e Sociologia na UNIMEP,e diversos cursos em São Paulo,de Psicologia. Foi assim que me tornei professor de Historia do Brasil,Sociologia e Psicologia.Lecionei para o ginásio,colegial,magistério,faculdade,depois mudou para ensino de primeiro e segundo grau,mas,eu aprendi,coloquei em prática e sempre em minhas aulas,tinha aluno   PARA IR NA FRENTE.VALEU MESMO.Essa aula ficou mesmo na historia.Saudade do prof. Nicácio.

O   G R E M I O      E S T U D A N T I L.
Como o próprio nome ja diz,era um local frequentado por estudantes.Localizado um pouco abaixo da esquina da rua Dr. Pinheiro com a Lucas de Camargo,ao lado do bar Cinelandia,numa sala grande da casa da D.Lólinha.Foi o primeiro Gremio Estudantil e tinha como Presidente um aluno de terceiro colegial,Geraldo de Almeida Camargo e outros que ocupavam outros cargos e de diversas séries.Nessa sala,havia jogo de dominó,varetas,damas,xadrez e um tal de PETELÉCO. Esse peteléco era composto de uma mesa de tamanho médio com caçapas como as de sinuca.15 pedras pretas,15 brancas e uma azul,com o mesmo formato e tamanho das pedras do jogo de dama.A pedra azul tinha um orificio central onde colocava-se um dos dedos e a atirava contra as outras.Jogava-se  em duas pessoas,cada um com uma determinada cor.Quem colocasse primeiro as pedras do outro na caçapa,ganhava o jogo.Depois de um certo tempo,uma outra diretoria alugou um salão muito grande,ao lado da sorveteria do Kamel Demétrio,na esquina do jardim(hoje SANTANDER) e ali além dos jogos existentes,foram montadas duas mesas de ping-pong.Nessa modalidade foram destaques,o Ivan,o Éd,o Higino,o João Antonio e outros.Aos sábados sempre havia um bailinho e claro as musicas da época, que eram os boleros,o baião,o fox,o samba,o mambo.O disco só tinha duas músicas,sendo uma de cada lado.Quando a agulha da vitrola gastava e o disco começava a ficar riscado,trocava-se a agulha que normalmente servia para ser usado tres ou quatro vezes só.O disco era chamado de 78 rotações.Eu não lembro do nome de músicas,mas,lembro nome de cantores ou orquestras,como por exemplo:Fernando Albuerne,Gregorio Barrios,Agostim Lara,Trio los Panchos.Nessa época,fins da década de 50,início da década de 60,ja começavam aparecer outros ritmos,tais como o twuist,huli-guli-(não sei bem como se escrevem essas palavras.).Ja estavam surgindo as luzes psicodélicas,canhões de luzes em movimento,como existem hoje em grandes  eventos musicais.As bebidas comuns,bebidas da moda,eram o Ray Fay,que também não sei como é que escreve,a vódka com crush,o rum com coca-cola que era chamado de cuba libre. Quase tudo desapareceu,mas o Rock and Roll,veio para ficar e até hoje atrai jovens e adultos.(Eita saudade desse tempo que passou e que só algumas lembranças ficaram.)

O  S             E  S  P  O  R  T  E  S
Não consta na minha memória um registro de que Itapeva tenha tido um grande destaque esportivo de um modo geral,como teve no futebol.No volei,vem á baila,os nomes do Tavinho Ferrari,O Rivinha(Rivadavia Marques Junior),Ivan Demetrio,Pancho etc.No basquete,praticamente os mesmos que jogavam volei,e não sei precisar se haviam jogos contra outras cidades,parece-me que de vez em quando,haviam disputas com  Itararé,Taquarituba, mas, as disputas eram mais entre os proprios estudantes.Mais ou menos em 1955 ou 1956,tinha também um ótimo time de basquete,onde jogavam,o Grilo,o Carlinhos Chueri,o Ivo Ribeiro,o Fenando Santiago e não lembro de mais ninguem. No BOX,destaque para o LÚ ..(esqueci o nome dele),para o Mineirinho,mas,o grande destaque foi o CARLOS CELESTINO DOS SANTOS, mais conhecido como NEGO CUIZARUIM.Um apelido que nunca caiu bem pra ele.O nego,era um homem que fazia muita caridade,principalmente fornecendo remédios ,muito educado,honesto,e tinha muitos amigos.Inclusive ele foi Vereador por  quadrienios concecutivos.Ele foi o destaque no esporte individual.Em corridas de 100 metros,lembro do Cleri,do Zando e também só deles. O futebol foi o grande destaque  em Itapeva,havendo jógos entre diversos times formados na periferia e entre eles,o Fortaleza,o São Mateus,Santa Terezinha,Brancal e outros que marcaram seus dias de glória,(1.952).Muitos jogadores se destacaram no mesmo ano ou em anos diferentes.Excelentes jogadores,O  Itamar,O Hugo Mendes,o Wilson,o Rato,todos excelentes goleiros.Em outras posições,o Tostão,o Ito,o Zando,o Bacalhau,o João Antonio, xiiiiii..foram tantos que impossivel lembrar de mais alguns.Mas houve um time,que marcou realmente o futebol de Itapeva.ESPORTE CLUBE SANT'ANA QUE ASSIM ERA FORMADO. JARBAS....ÁTILA E CLÓVIS......JOÃO CAMARGO ..NÉTINHO...e  TÁCITO.....DIRCEU..POLACO..TONINHO CAVANI....NELSINHO CAVANI ....e  .NANDO.......Esse timaço,salvo algum erro meu numa posição,foi o time que mais marcou época e quando jogava contra o FRONTEIRA DE ITARARÉ ou o BANDEIRANTES DE BURI,outros dois grandes times,era sempre sinal de briga.Dificilmente o jogo não acabava em briga. O futebol itapevense marcou pontos no esporte .

O S      P I O N E I R O S.
Chamo de pioneiros,aqueles que em diversos setores,tenho con heciemnto de que foram o primeiros em seus ramos comerciais.Não importa o ramo,mas,para um detalhe maior,só mesmo consultando documentos na Casa da Cultura,através do Museu histórico.Mas minha lembrança,depara com o CARRITO,que na década de 40,montando uma fábrica de bebidas,introduzia no mercado,um xarópe com o nome de CAPILÉ...um produto similar a groselha,fábrica esta montada na rua Josina Brisola. Um outro,no ramo de bebidas,foi o Pedro Melão,que produzia uma GASOSA cor de rosa,isso em sua fábrica na rua Pires Fleury. Os senhores PEDRO MANCEBO E JOÃO PROENÇA,os precursores do transporte coletivo,com suas jardineiras.Anselmo Gemignani,com a primeira fabrica de MACARRÃO. o senhor JULIO HOLTZ,com a primeira concessionária da linha de carros e caminhões FORD,incluido tratores da marca FORDSON,com linha de vendas de peças e uma bem montada oficina mecânica.JULIO HOLTZ,foi também o pioneiro na exploração da ÁGUA MINERAL. A sua empresa de carros e caminhões,foi montada do lado direito do lageado,numa parte mais alta.Esse lageado,hoje,é onde esta localizado oCamelódramo.Um outro que posso chamar de PIONEIRO,foi Mario Gemignani,introdutor dos tratores da marca INTERNATIONAL. Além desses, o ROBERTO GEMIGNAI,foi que trouxe para Itapeva, a primeira concessionária de caminhões e carros da marca CHEVROLET,cuja empresa,trazendo um engenheiro construtor de São Paulo(Antonio Rocha),foi montada em cima de um banhado,do lado esquerdo do lageado,sentido centro bairro,o mesmo lageado onde esta hoje o Camelódromo.Juntamente com os produtos Chevrolet,trouxe também para Itapeva,a revenda das primeiras geladeiras da marca FRIGIDAIRE,produtos estes,todos da GENERAL MOTORS DO Brasil.Roberto Gemignani,deixou a CHEVROLET e foi em Itapeva,o pioneiro na introdução de carros da linha VOLKSWAGEM,com o SEDAN, (o fusca),a Kombi Stand, a Kombi seis portas,uma espécie de Mini Van, e o carro esportivo KARMANGIA.Foi ele também que trouxe para Itapeva,o comercio do primeiro FOGÃO A GÁS das marcas SEMER E DAKO.Um fogão bem simples mas de ótimo funcionamento. Quero acrescentar que a intodução do fogão á gas não foi facil,pois,todos acostumados com o fogão á lenha não aceitavam fazer essa troca. O primeiro casal a adquirir um fogão,foi Dr. Santo Machado e sua Esposa D. Eurica.Eu andava pela cidade com botijões em cima de uma caminhonete com carroceria de madeira,fazendo propaganda.O botijão era cilindrico e bem alto.O Cleri,ia comigo e me ajudava a carregar o fogão e o botijão para uma demostração.Quando fiz a tal demostração na casa do Dr. Santo,esqueci o botão do fogão ligado e ia explicando sobre a economia e a limpeza. Quando abri a tampa do fogão e acendi o fósforo,houve um pequeno estouro,mas,que no susto me jogou sentado.""""VOCE ACHA QUE PRECISO EXPLICAR PORQUE NÃO CONSEGUI VENDER ?..Mas o tempo foi passando e a aceitação foi aumentada.(mais tarde eles compraram)No começo era tudo tão dificil,que se bem me lembro o Dr. Honorato foi um dos primeiros a adquirir e lembro que numa noite,eu estava no cinema e o lanterninha(o Tarzan)procurou-me,tirou-me do cinema,e claro que foi um vexame,mas,na verdade, era o Dr. Honorato,me aguardando la fora,pedindo para eu ir até a casa dele,trocar o botijão,pois,a D.Luzia precisava aquecer o leite da mamadeira da sua filha e ele não sabia trocar o botijão.( ahhhhhh.....hoje parece piada).Lembro que  era a filha mais velha ,mas,não lembro o nome dela.AHHHHH.......sobre os carros da linha Volks,o primeiro a adquiirir um Sedan(o fusca) foi o senhor ATILIO GATTI. Quanto aqueles que chamo de pioneiros Lembro também que o senhor Arlindo Gomes,casado com a D.Zi e pais do Cleri,da Leni e da Maria de Lourdes,se não foi o primeiro,foi um dos primeiros,a transformar sua chácara em loteametos,e que quando o comprador encontrava dificuldades,ele permitia primeiro a construção para depois pagar o lote adquirido.Esse loteamento foi o que ele chamou de Vila Gomes ou Vila Aparecida,não lembro bem o nome.Ao que chamo de pioneiros,outros existiram,mas,é que o tempo passou,mas,só algumas lembranças ficaram.
O     P I L Ã O     D'Á G U A .
O Pilão d'água,ficou com esse nome,porque parecia mesmo um pilão.Hoje esse nome é dado,para o local  que fica a direita do asfalto,no sentido de quem vem de São Paulo,chegando a Itapeva.Na verdade ele ficava a esquerda e não havia essa estrada que hoje existe.Para se chegar,saindo do centro da cidade,passava-se perto do matadouro.Era um lugar muito bonito,bem limpo,mas com muitas pedras,umas grandes outras pequenas.O lugar em que se nadava parecia uma picina e era todo arborisado em volta.Aos domingos muitas pessoas aproveitavam o local para fazer pic nic,ou simplesmente para descansar,pois,era um lugar muito bonito mesmo.Era sem dúvida convidativo ao turismo.Havia uma pedra grande,a maior no lugar mais fundo,de onde os que melhor nadavam,costumavam pular.Por abusos,infelismente alguem acabava se machucando.Com o passar do tempo,asfalto chegando,outros pontos turisticos surgindo e a frequencia foi dimunuindo.Hoje, Pilão  D'Água é o que se conhece e que a grande maioria nem faz ideia de como era.Saudade dessa época,local de encontro com muitos amigos.O tempo passou,algumas lembranças ficaram.

A    E S Q U I N A   D O    P E C A D O
década de 50
Descendo a rua Dr. Pinheiro,do lado esquerdo e na esquina com a rua Ernesto de Camargo,estava instalada a maior loja de tecidos da cidade."CASAS PERNAMBUCANAS.
Haviam diversas portas de entrada e uma delas ficava exatamente na esquina e tinha alguns degraus até a calçada.Nesse local,reuniam-se todas as noites,alguns fazendeiros da cidade.Comentava-se que eles sabiam de tudo que se passava na cidade e por isso era chamada de ESQUINA DO PECADO.Na verdade o assunto entre eles,era a agropecuária local e da região.É possivel lembrar de alguns nomes.HIGINO GARCIA---VILARES---DR.ZIZI PIEDADE--DIÓGENES PIMENTEL,JUCA BRANCO--ROBERTO GEMIGNANI--RICARDO CAMPOLIM--GUSTAVO CORREA---ZICO CAMPLOIM---HORTENCIO PIO(UM SENHOR QUE SÓ USAVA BOMBACHA)---RAUL DE OLIVEIRA  e de outros não tenho lembranças.Essa era a turma da ESQUINA DO PECADO.Falavam sobre preço do boi,sobre plantação,preços do dia etc. Esses homems,eram ditos por muitos que um fio de barba deles,valia mais que assinatura de muita gente.(na época,era um ditado popular para dignificar a honestidade de alguem).Quando um deles,precisava de um empréstimo bancário,ia até o gerente,dizia de quanto precisva e enquanto tomava um cafésinho,o valor ja estava sendo depositado em sua conta.Avisava o gerente que depois alguem passaria para " ENDOSSAR O PAPAGAIO "(era o avalista)        . A noite avisava um deles e no outro dia alguem passava no banco para avisar ao gerente que estava ali" PRA ENDOSSAR O PAPAGAIO "do fulano de tal.A amizade entre eles e a confiança adquirida era muito grande.Claro que isso ocorria entre alguns deles.Mas era simples né ?Esses homens,assim como outros,impulsionarm a plantação do trigo e do milho,a valorização do gado,a venda do leite,a implementação de máquinas agrícolas e de um modo geral o comercio Itapevense.Pois é,essa foi a chamada esquina do pecado.Dr.Pinheiro com Ernesto de Camargo.É isso,o tempo passou lembranças ficaram.

O   T I R O      D E    G U E R R A ( t.g. 21 )
DÉCADA DE 50.
Durante alguns anos o T.G. teve como séde uma casa na esquiina da Rua Cel.Crecêncio com a Ernesto de Camargo,na parte de cima da esquina e do lado esquerdo de quem desce a rua Cel.Crescêncio.Sob o comando do instrutor Sargento AMADO(pai do Léo),por muitos anos ali permaneceu até que foi desativado,e deixou de haver o Tiro de Guerra na cidade.Voltou a ser ativado com a classe de 35(aqueles nascido nesse ano)e que se apresentaram em 1954,formando um contingente de 108 atiradores.Teve inicio onde hoje esta a séde.Sob o comando do instrutor Sargento Aristides Ribeiro Simões,ali iniciaram-se as óbras de construção da séde e da casa de moradia do Sargento.O prefeito da cidade,designou alguns pedreiros.Os auxiliares,foram os prórrios atiradores,que trabalhavam carregando tijólos,cal,areia,água,enfim tudo o que fosse preciso para o desenvolvimento do trabalho.Alguns tinham um pouco de noção do trabalho e foram muito úteis.Mas,a grande maioria só servia mesmo para carregar e descarregar materiais e atirar terrão um no outro.No primeiro dia,dia da apresentação,ja foi possivel verificar porque Sargento sempre teve fama de ser bravo.Esse era mesmo.Sua primeira ordem,foi mandar um dos atiradores sair de forma,entrar numa sala,pegar um cesto cheio de papeis velhos e por fogo.O atirador não titubeou,colocou fogo no cesto também.Depois perguntou se alguem tinha algum conhecimento com máquina de escrever e um deles,não dando tempo para que outro também pudesse se manifestar,logo se apresentou.(Passou o dia limpando duas máquinas com palitos e algodão)Dois dias depois,ja acomodados na sala,para o inicio de aulas teóricas,ele perguntou  a um atirador se ele sabia porque estava servindo o exército e ele respondeu porque ele era PATRIÓTA.É claro que passou o ano todo com esse apelido.Todas as manhãs, após a apresentação na séde,todos desciam até o campo de futebol onde haviam as  aulas práticas,que constavam de aprendisagem de marchas,como carregar um companheiro ferido,agilidade e outras.Uma das atividades,aprender a carregar um companheiro ferido,cada um fazia esse exercicio,carregando o companheiro do lado.Era fogo,quando o do lado era muiito gordo.Um dia no exercicio de agilidade,marchando em marcha acelerada,todos tiravam o coturno e jogavam para depois sair a procura.Alguns,certo dia jogaram propositadamente muiito longe o que irritou o Sargento.O castigo,foi rastejar sobre pequenos predregulhos de calção e camizeta.O fato de que os treinamentos de marcha eram forçados,em pouco tempo o Sargento passou a ter orgulho de sua turma.Numa total confiança que ele tinha,os atiradores subiam a partir da rua Cel.Levino Ribeiro até a séde,fazendo demostrações de marcha normal,acelerada e o alto,que quando  essa ordem era dada não se ouvia uma só batida atrazada. A batida do fuzil no chão era tão bem feita que parecia uma só peça batendo.Quando o T.G. subia a rua Dr. Pinheiro,comerciantes e clientes chegavam ao ponto de irem até a porta,para ver o TIRO DE GUERRA passar.Num certo dia,os atiradores foram até o Bairro GURARIZNHO,fazer uma demosntração e foi  uma verdadeira festa para os moradores,ainda mais que na apresentação estavam com fuzis e baionetas.O local chamado de ESTANDE,era olocal onde havia o treinamento de tiros e um outro local de treinamento de exercicios era nos altos da VILA SÃO BENEDITO. Todas as noites,na séde,eram feitas as GUARDAS,composta por seis atiradores.Foi na noite de 24 de Agosto de 1.954,que o Sargento foi até a guarda,comunicar o falecimento do PRESIDENTE  da Republica do Brasil,o senhor GETULIO  VARGAS , orientando que tornava-se proibida a passagem de qualquer pessoa pelo páteo,que por sinal era grande e não havia nem muro e nem cerca.O Padre BENJAMIM,que por ali passava as 5,30,pois, dizia a missa na Santa Casa todos os dias as 6 horas da manhã,foi obrigado a dar uma grande volta para passar.Nessa noite,eu era um dos atiradores que estavam montando Guarda.(eu,o Aristeu bóbrinha,o Orlando ...)Lembrar dessa turma,é impossivel,mas,heis uma relação de alguns:.Como se costumava dizer,os MOCORONGOS eramos em 108.Heis então alguns deles.:Crescêncio Frerrarezi(Tio Crê)---Hubtembergue Alves( o Gutembergue)--Felipe Chueri(o félo) --Fortunato Calado(nato)--João Antonio---Toninho Prestes---Adail(neguinho)--Septimio Ferrari (tinoco)---Albari(bari)--Laerte Roque de Barros---Adonil( o potro)---Luiz Vilhena---Lilo---Aristeu Garcia(bóbrinha)--Oswaldo Fabri--Vardico Pinn---Orlando Vieira (orlandinho caveira)---Rui Knapp---Manuel Calado(manelão)--Jaime---Plinio- Edson(o ruana)-Tasso---Rubens(Rubinho)---José Gabriel(gabrié)----Olivaldo Vasconcelos---Hugo Mendes----Nelson(nérso paciencia)---William Prestes---Benedito(dito onça)--José Marinho(zé marinho)---Vasconcelos( o patrióta)---Venancio---Roque Ribeiro--Gilberto Correa(gibertão)---João Hélio( lélo)---Rubens(rubinho ixo-xim)---Celso(arma)(alma)----Tato(tatinho)--Kiétero Watanabe(Kutiro) que era o serra fila( e eu que era o 107). Quanto aos apelidos,geralmente eram colocados pelo Hugo Mendes ou pelo João Antonio.Só desses é que consigo lembrar.SAUDADE DO TG.21.Saudade e muita saudade de todos os companheiros.Uma fase da minha vida,da  minha juventude que  lembro com muito carinho.

A      P R A Ç A     D A     B A N D E I R A ( hoje PRAÇA DOS MAÇONS)
DÉCADA DE 40
A praça da Bandeira é hoje no mesmo  local e naquela época havia uma biquinha com a melhor água da cidade.Em muitos dias era  grande a fila formada.Essa praça foi alvo de muita fésta ao TÉRMINO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.Dois Itapevenses e um outro de uma cidade vizinha,que haviam participado da Guerra em MONTE CASTELO,ali chegaram sob os aplausos do povo.Itapevenses,Marcilio e Durval de OLiveira Santos o DUDU,.Quando chegaram em Itapeva,vindo de trem de São Paulo,ao desembarcarem na Estação,ja era grande o número de pessoas  a espera deles.Foram conduzidos até a Praça,em um  automovel conversivel,isso mesmo,automovel conversivel,só que era um Fordinho bigóde 29, de propriedade de Roberto Gemignani.Ao chegarem na Praça,foram recepcionados por uma multidão onde misturavam-se estouros de rojões,com choros de alegria,músicas interpretadas pela Lira Itapevense,muitos aplausos e gritos de Viva. O Marcilio,carregado foi levado para casa. A volta do DUDU,foi muito comentada,pois,assim como outros combatentes,ele também havia deixado uma namorada,que prometeu espera-lo(e esperou mesmo).Para a juventude que conhecia muito bem os dois,foi uma grande alegria,principalmente pelas jovens que aguadavam o encontro dos dois.Um casal muito conhecido na cidade.Ele,Durval de Oliveira Santos(o DUDU) e  ela,Iolanda Gemignani.Casaram e viveram felizes. São seus filhos,Assunssão,Anderson e Adilson.O retorno,a fésta com o povo,o encontro dos namorados,tudo isso ficou como lembrança.

O    GABINETE DE LEITURA ITAPEVENSE
(Itapeva Clube)

O  S             B  A  I  L  E  S.
Os bons bailes éram sempre comemorativos,como foram os de Aniversário da Cidade,Formaturas,Miss Itapeva,Rainha do Trigo,Dia das Mães,dia dos Namorados,Baile das Debutantes,Embaixatriz do Turismo e outros.Orquestras famosas desfilaram suas musicas abrilhantado diversos bailes.Entre elas,Osmar Milani,Cacique Jazz(de Itapeva que também abrilhantava bailes em outras cidades)Nelson de Tupã,Severino Araujo,Rui Rei,Os tres do Rio,Simoneti e outras famosas.Foi marcante a presença da Vedete VIRGINIA  LANE e bem mais tarde,a presença da VERA FISCHER, a Miss Brasil.Fins da década de 50,a década de 60 e de 70,marcaram a época do romance,quando era predominante o Boléro,o Fox, e outros ritmos alegres como o Mambo,o Samba,o baião e finalmente o fim do predominio da Valsa em bailes.Nessa época,vagorosamente ja começavam a surgir outros ritmos tais como o tuist e o rali gali,que nãoforam muito aceitos,mas surgiu o Rock and Roll,que tomou conta dos salões e tem até hoje(2012) arrastado multidões.Os moços de terno escuro(dependendo do baile(smoking) ou terno branco de linho,sapatos brilhando e as moças,sempre um show a parte.Vestidos de luxo,ultima moda,tecidos da moda,era aquela elegância.Sob o vestido,para dar maior armação elas usavam dois ou até tres saiótes,em cores que combinavam com o vestido,dando inclusive mais elegância.Muitos moços e moças foram destaques em bailes,por serem ótimos dançarimos,como por exemplo a Nise Ribeiro,Zezé Chueri,Jesus Santos e tantas outras que não consigo lembrar.Entre os moços,comentava-se como sendo ótimos dançarinos,o MIguelsinho,o Ciro Rolim,o Ito(evanildo Mendes) e tantos outros que dançavam muito bem,mas,impossivel lembrar.Os bailes tinham inicio as 22 horas e só terminavam as 4 da madrugada e mesmo assim sob protestos.Durante os intervalos,os moços ja começavam a procurar as moças com as quais queriam dançar(na verdade,todas era ótimas dançarinas).Quando encontrava,dava um sinal com a cabeça e se ela concordasse,retribuia.Elas permaneciam no toilete,que tinha na porta uma cortina,que elas abriam bem devagar uma fresta,para ver se estava por perto o moço com quem elas queriam dançar.Era assim que acontecia,e TÁBOA,era considerada como falta de respeito  da moça.Ou ela dançava,ou fazia de conta que não tinha percebido o convite.Muitos e muiitos bailes ficaram na lembrança.Para mim,um deles,fins da década de 60,quase inicio de 70,marcou-me aquele em que se comemorou a  primeira vitória de uma EMBAIXATRIZ do TURISMO do Estado de São Paulo,uma jovem de Itapeva.A eleição deu-se na cidade de Amparo e a Jovem ANICE ZARIF JABER,sagrou-se então Embaixatriz do Turismo do Estado de São Paulo.Foi ela também quem recepcionou a Miss Brasil Vera Fischer.Claro que tenho saudade de muitos bailes,mas,esse foi aquele que me deixou a grande saudade.Os bailes,quanta saudade,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.

O  S           C  A  R  N  A  V  A  I  S.
década  de 60,70,80.
ÓH !!!!...quanta alegriiiiia.....Mais de mil palhaços no salãããããõooo........................O gabinete,palco de grandes bailes foi também palco de grandes carnavais.Muitas fantasias individuais e em blócos.Fantasias de luxo,satíricas,esculachadas,foram muitas as fanatasias.Qualquer fantasia era válida.Lembro do Armando costa,com roupa toda rasgada,vendendo pães minúsculos,olhando através de um binóculo,em protesto pelo preço do pão.o Mario Gemignani,com um gato dentro de uma gaióla,o Anderson fantasiado de bomba de gasolina,o Pedrinho Saúde,só de cuéca samba canção,tendo amarrado ao corpo,frigideira,panela,tampas,muitos utensilios de cozinha e um bule cheio de cerveja que era o seu combustivel.Valia tudo,tudo era carnaval. O Nuredim,comandando seu blóco com mais de 15,20 foliões.Muitas fantasias,muitos blócos.Marcou muitos pontos o blóco das casadas.Um bloco que por muitos anos marcou presença com fantasias de luxo.Um blóco só de mulheres e que era sempre esperado.Zabila Fernandez,Wanda Rossi,Zilóca Gemignani,Leni Gomes,Ziza do Canto,Miriam Shimit, Jesus,Alice Cerdeira, e outras.A fantasia CARTAS DE BARALHO,,foi uma maravilha.Cada uma delas,tinha uma roupa que imitava a roupa dos tres mosqueteiros. Na capa,tanto na frente como na costa,estava estampada uma das cartas do baralho.Foi um show inesquecivel.O Nuredim com sua esposa sempre bombando. Dificil é lembrar de todos que alegravam o carnaval.Tinha um bloco que sempre era muito esperado.Era o menor de todos os blócos.Waine(meu irmão)--Walter(eu)--Romeu(nosso tio e Batatinha(Ailton).(nosso amigo) Na sátira feita sobre a Swat, o gerente do Cofesa emprestou um carrinho de compras,o Delegado de Policia,emprestou uma Sirene,oChico Lara,emprestou uma bateria de carros, o gerente das Casas Pernambucanas,deu 4 canudos de embrulhar tecidos,o Nando Fernandez,fez na serraria a coronha e assim,estava pronta a Swat.A roupa ou  a farda,foi feita de um tecido chamado CARNE SECA,amarelo escuro. Os canudos de papelão,foram pregados na coronha imitando um fuzi com gatilho e tudo.Dentro do canudo,ou do cano do fuzil,havia uma camisinha cheia de confétes,amarrada num elástico bem esticado e preso num gatilho.Quando apertava o gatilho,o elástico se soltava e a camisinha ia pra frente espalhando o conféte  sobre a pessoa mirada,ou seja, a pessoa que levava o tiro.Funcionava muito bem e era engraçado a pessoa se abaixar de medo e de repente via que era tudo brincadeira,só confete.O vexame mesmo,foi quando o BATATINHA,chegou perto de uma senhora que não gostava muito de brincadeira,e deu o tal de tiro.O elástico arrebentou e camisinha ficou na ponta do cano balançando e cheia de conféte..Nessa.foi mal.  Mas a melhor fantasia desses quatro,foi quando fizeram uma fantasia de BALÉ,usando as roupas apropriadas e interpretavam a Dança do Corvo Morto,uma sátira  da Dança do Cisne.Saindo do salão,o grupo foi brincar na lanchonete,muitos sairam do salão e acompanharam,e até 2 ou 3 músicos,foram juntos para animar mais ainda.Esse grupo deu o que falar. Das fantasias individuais,ja citei algumas,mas,o que considero como sendo as melhores,as mais chamativas,uma delas foi quando o Waine Gemignani,caracterizou-se de mulher(uma moça elegante) que foi muito assediada por um moço de uma cidade vizinha.Depois de muito tentar ficar e depois descobrindo que tratava-se de homem,ele foi embora e não voltou nos outros dias.A fantasia do Pirata da Perna de Pau,também foi uma das melhores.Uma que chamou muita atenção,também feita pelo Waine,foi a do Italiano,personagem do Raul Cortez na novela os Imigrantes.Parecia que  era mesmo o italianao da novela.Uma outra muito bem feita,foi a do Boneco e a bandeija,dava uma impressão quase que nítida de que um boneco estava carregando ele na bandeija. A fantasia do SAMURAI,numa demostração de ataque e defesa,foi simplesmente um arraso..Citei muitas fantasias do Waine porque ele era sempre esperado,pelas inovações que apresentava.Mas,enfim,era carnaval...Era carnaval alegre,Era Itapeva se divertindo.Era Itapeva Carnavalesca. Era Itapeva familia.Eram jovens e adultos numa só alegria e ninguem sabia o que era dróga.Dróga era só um termo usado para se falar quando tudo terminava.POW.QUE DRÓGA...Foram para mim,o que chamo de primeiros carnavais dos quais participei.Muito teria a comentar,mas,o tempo passou e só algumas lembranças ficaram.


A              F   E   I   R   A          L   I   V   R   E.
década de 40.
A feira livre ou como se costumava dizer(a FERA),era instalada uma vêz por semana,atráz da igreja católica,isto é,na rua Ernesto de Camargo entre as ruas Sant'Ana e Dr. Pinheiro.Era realmente uma feira pequena,bem própria de um interior pequeno.Muitas verduras,muitos legumes,muitas frutas tais como,banana, acerola,laranja, abacate,laranja lima,pitanga,marolo,araçá,jabuticaba e com certeza toda fruta da época ali se vendia.Não faltava também quem vendesse fumo em corda e palha pronta para se fazer o cigarro de palha.Todos os produtos,eram expóstos em tabuleiros ´pequenos ou grandes,em carrócinhas,carrinho de mão, cestas e balaios. Vendia-se também o chamado frango caipira,cabrito,leitão,peru,galinha de angola etc.Lembro bem de um verdureiro que era surdo e gritava sempre..Ói a verdóóóóóraaaa.............Essa foi a primeira feira que conheci em Itapeva,aliás,tudo que descrevi,foi o que primeiro conheci,sem me importar com o que foi segundo.
Tudo o que voce leu,foi o que escrevi como sendo para mim o que primeiro conheci e foi possivel perceber que escrevi muito sobre a década de 40.
DÉCADA DE 80.
Agora,voce vai ler  sobre o que voce conhece,mas,que talvez não saiba como surgiu.
A     C A S A     D A      C U L T U R A
Para a instalação da Casa da Cultura,não bastou apenas a autorização do Secretário Estadual da Cultura,mas,também do Ministro da Cultura,para quem foram levados diversos documentos.
Ela foi criada com intensão de reunir ali,uma biblioteca municipal,sala de música,desenvolvimento da pintura,da literatura e da poesia,a criação de um MUSEU HISTÓRICO aberto ao publico,uma sala de artesanato e enfim,um espaço onde fosse possivel contribuir não só com os estudantes,mas,com a sociedade Itapevense.Foi instalada num casarão na esquina da rua Pires Fleury com a Rua Martinho Carneiro,onde acho que ainda se encontra.O local era um alojamento de jogadores de fuitebol,aguardando oportunidades para a formação de um time e que consequentemente foram alojados em outro local.A Casa da Cultura,foi criada pelo primeiro Secretário de Cultura de Itapeva.Com total apoio do Prefeito e de Vereadores e depois de alguns reparos no prédio  sob a orientação do Secretário de Óbras,foi então instalada. Na inauguração,com a sala toda lotada,o maestro TONINHO MARGARIDO,encantou a todos com sua orquestra,principalmente com arranjos da música LUAR DO  SERTÃO. e outras, sendo aplaudido longamente.O primeiro evento apresentado,coube a Professora de piano Maria Angélica com seus alunos de piano e teclado.O segundo,foi a distribuição de autógrafos do escritor itapevense SEGATO e o terceiro,foi o lançamento do livro escrito por uma itapevense,u'a moça que havia sido auxiliar do lar da senhora Professora Cali. A Casa da Cultura,foi uma semente plantada e que hoje como se fosse uma árvore esta sendo adubada,regada e produzindo frutos de ótimas qualidades.
O    M U S E U     H I S T Ó R I C O
O Museu Histórico,o primeiro museu aberto ao público,foi instalado na Casa da Cultura,também por iniciativa do Primeiro Secretário Muinicipal  de Culltura.A primeira péça,foi umpequeno caldeirão de ferro com tres pés,conseguido com um morador,que o havia ganho de alguem que o tinha guardado desde a época em que os tropeiros passavam pela cidade.Foi colocado em cima de uma táboa apoiada por tijólos.Foi a primeira péça,foi o primeiro passo.Alguem passando por ali,viu e doou um ferro de passar roupas,daqueles que era aquecido com brasas e com uma boca larga.Depois um senhor do Bairro Caputera,doou um projétil de canhão(uma bala),encontrada a certo tempo em sua fazenda quando preparava a terra para o plantio. O Prof. Genésio,que mantinha com portas fechadas e só abertas por ele,um acervo histórico muito grande,incluindo as primeiras atas da cidade,acreditou na importancia do Museu e doou todo seu acervo.O José Bueno,doou a coleção de Jornais O MERIDIONAL,o Átila Bonilha Neto,doou a coleção do Jornal o Tempo.. o senhor Cícero Marques,possuidor de um grande acervo de materiais indigenas também fez a sua doação. A bibliotéca praticamente abandonada da Escola Professora Maria Galvão,foi transferida para o local e muitas pessoas sabedoras da Implatação de um Museu,também começaram a fazer doações,tais como o Vaso que o Dr.Pinheiro havia ganho,do senhor Celso Magalhães,a Valise da Dona OLivia Marques(doada pela familia Piedade)uma caneta de madeira onde se colocava uma pena e um tinteiro tipo escolar,doado pelo senhor Antonio Antunes(toninho da ótica) e assim outras pessoas foram contribuindo para a formação do Museu. Sobre O Museu,em seu Livro CASARÃO AZUL,o escritor Roberto Herbertt Gretz,tece alguns comentários.
O     A R T E S A N A T O
O desenvolvimento Artesanal,também foi criado pelo Primeiro Secretário de Cultura e instalado numa das salas da Casa da Cultura.Percorrendo as feiras livres e questionando sobre o assunto,encontrou na cidade diversos artesãos e artesãs.Após diversas reuniões, e de comum acordo,decidiu-se que que muitos deles levariam suas peças para exposição e vendas.O efeito,chegou ao conhecimento da SUTACO,um orgão governamental ligado ao artesanato,que convidou Itapeva para que junto com outras duas cidades,fizessem vendas no   ANHEMBI EM  SÃO PAULO. Um caminhão lotado, transportou os objétos e foi grande a alegria dos artesãos com as vendas conseguidas.
REFORMAS E PEQUENAS CONSTRUÇÕES EM ESCOLAS  DA ZONA URBANA E  RURAL.
Muitas reformas e pequenas construções como salas de aula,foram feitas também pelo  Primeiro Secretário de Educação de Itapeva.  Bem ........,como eu sempre disse tudo que escrevi,foi o que para mim foi o primeiro. Toda e qualquer modificação não me interessou.

CONCLUINDO
Para aqueles que não me conhecem incluindo alunos hoje do ensino médio e superior e  que talvez seus pais tenham sido meus alunos,eu também fui professor em diversas escolas tais como Zulmira de Oliveira,Acácio Piedade,Instituto de Educação Prof.Otavio Ferrari,Dom Silvio Maria D'àrio,Escola Técnica de Comercio,Faculdade de Filosofia Ciências e Letras,ministrando aulas tais como, HIstória,Psicologia,Sociologia,OSPB,Didática,Estrutura.
Fora de escolas,fiz parte da Diretoria da APAE,membro de Conselheiros dos Escoteiros e pertenci a uma Entidade Filosófica e Filantrópica. Sempre citei e continuo batendo na mesma tecla.Meu interesse foi mostrar o que para mim foi Primeiro.Mas acontece que eu também tive o privilégio de ter sido O PRIMEIRO.Fui o Primeiro Secretario de Educação de Itapeva,fui também o Primeiro Secretário da Cultura,  Fui o Fundador da Casa da Cultura,o Primeiro Presidente da Casa da Cultura,o Criador do Primeiro Museu Histórico aberto ao público,o Primeiro criador de um espaço para o Artesanato.  Também fui vereador e quando vereador,fui o Primeiro a indicar e ter conseguido a criação de ensino de segundo grau nas escolas Zulmira de Oliveira e José Lopes Fernandez. Fazer o que fosse preciso e fazer da melhor forma possivel,foi obrigação minha, não quero e nem tenho o direito de querer  reconhecimento por isso,mas, sem modéstia nenhuma,é isso mesmo ,sem modéstia nenhuma,assim como outros,posso dizer que também como muitos  pude contribuir um pouco para o desenvolvimento educacional e cultural de Itapeva.
Década 90
Já não morava mais em Itapeva,mas, sei que o desenvolvimento tem sido muito grande, e voce que teve paciência para ler tudo isto,pode ter certeza de que voce mora numa cidade que cresce a passos largos.
Se voce gosta de curiosidades,valoriza o passado,que tal escrever  sobre Itapeva a partir de l.990. Faça como eu,seja um saudosista.
 Um abraço.

Todo este comentário,com carinho dedico á minha esposa Anice Zarif,meus filhos Paulo,Rogerio,Carlos e Cristina,ao meu irmão Waine,aos meus pais Roberto e Alzira(Zilóca) a minha irmã Wanda,a todos meus parentes e a todos aqueles que aceitaram-me cono amigo em mais de cinquenta anos de convivência.
Minhas homenagens ao Comendador  e Advogado Dr. Waine Gemignani

























3 comentários:

  1. Olha Walter, comecei a ler e fui longe viu? Me prendeu a atenção mesmo mas... como vi que é bastante longo, com muitas coisas super interessantes para ler, deixarei para ir lendo aos poucos para poder prestar bem atenção ao que leio e ir "curtindo" devagarinho seu blog.... ok?
    Mas estou adorannnndooo! Abraços e.... parabéns por ter guardado tantas recordações!

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  2. Nasci em Itapeva, mas sai com tres anos de idade dai.Desde a decada de 70, quando posso, faco uma visita a cidade. Como o senhor pode ver, fez algo simples, mas muito interessante ( e importante), fazendo a gente viajar no tempo. Parabens pela iniciativa. Ja e a segunda vez que eu leio o texto.




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  3. Meu avô Salvador Galvão dos Santos era quem montava os cavalos do sr. Hortêncio Pio, Bico Torto só ganhava carreira com Galvão nas rédeas.

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